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Fábrica brasileira da Foxconn já produz e exporta novo iPad

Produção é destinada aos países do Mercosul, com exceção do Brasil

Por Ana Clara Costa
21 jun 2012, 07h34

A taiwanesa Foxconn já fabrica o novo iPad no Brasil, segundo apurou o site de VEJA junto a fontes ligadas à empresa. A unidade brasileira que produz aparelhos da Apple, no quilômetro 66 da Rodovia Anhanguera, em Jundiaí, iniciou a produção do novo tablet em meados de maio, com o objetivo de vendê-la ao mercado externo – sobretudo os países do Mercosul, com exceção do Brasil. Ainda segundo as fontes, um novo lote de iPads de última geração acaba de ser produzido na empresa para ser vendido no mercado interno. Contudo, os produtos ainda não chegaram às lojas.

Segundo a operadora TIM, que negocia a comercialização do novo iPad nacional, ainda não há previsão para sua chegada ao varejo. “Iremos comercializar os modelos fabricados no Brasil em breve, mas ainda não há data definida”, afirmou a operadora, por meio de sua assessoria de imprensa. Procurada pelo site de VEJA, a Foxconn afirmou que não comenta informações relacionadas a seus clientes. Já a Apple não havia retornado o pedido de entrevista até o fechamento desta reportagem.

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A Foxconn começou a produzir o iPad 2 em sua planta de Jundiaí em meados de abril – logo após ter obtido o direito de enquadrá-lo na Lei de Informática (8.248) e na Lei do Bem (11.196), que autorizam o incentivo fiscal a empresas que produzam aparelhos eletrônicos com um porcentual de conteúdo nacional. O enquadramento pode reduzir em até 30% o custo de fabricação do tablet. Contudo, na mesma data em que o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) aprovou a fabricação do iPad 2 (em 30 de março deste ano), também o fez para o novo iPad. Isso abriu espaço para que a Apple pudesse utilizar a Foxconn brasileira para abastecer o Mercosul, sobretudo a Argentina, assim que o lançamento fosse feito na América Latina. O novo iPad começou a ser vendido nos países do bloco em 11 de maio.

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Apenas nos primeiros cinco meses de 2012, as exportações brasileiras de tablets somaram 4,5 milhões de dólares – o equivalente a 15 mil unidades, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Do total, cerca de 50% tiveram como destino a Argentina, onde o novo iPad custa a partir de 1.700 reais, ou 3.800 pesos. (No Brasil, o preço inicial é de 1.549 reais). Os Estados Unidos ficaram em segundo lugar, recebendo 3.800 unidades brasileiras no período. Lá o produto pode ser comprado por 499 dólares. Para se ter ideia da importância das exportações deste ano, entre janeiro e maio de 2011, quando a produção de tablets se restringia a testes e modelos de uso industrial, apenas 2.000 tablets haviam sido exportados pelo Brasil.

Os números coletados pelo órgão se referem ao total de exportações de tablets, sem especificar a empresa ou o modelo. Contudo, segundo os investimentos anunciados (12 bilhões de reais) e funcionários contratados (quase 2 mil somente para a planta da Apple), a Foxconn mantém-se como a maior fabricante do produto da Apple no Brasil e no mundo, à frente da Samsung, Motorola e LG. De acordo com uma pesquisa da consultoria NPD, a Apple detém atualmente 62,8% do mercado mundial do aparelho.

Operação brasileira cresce – Há cerca de um mês, a Apple aumentou o tamanho de seu centro logístico em Jundiaí, que fica a apenas 10 minutos da fábrica da Foxconn. A área ocupada pela empresa no empreendimento GR Jundiaí (que pertence à GR Properties) passou de 6 mil metros quadrados para 8 mil metros quadrados, segundo dados da Junta Comercial do estado de São Paulo.

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