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Eurozona fecha acordo sobre socorro a bancos da Espanha

Por Georges Gobet
9 jul 2012, 22h58

A zona do euro obteve nesta segunda-feira um “acordo político” sobre o resgate do setor financeiro da Espanha, na reunião celebrada em Bruxelas, em meio ao crescente temor sobre a dívida espanhola.

Pelo acordo, a zona euro injetará 30 bilhões de euros, até o final de julho, para recapitalizar os bancos espanhóis, informou o chefe do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.

“Autorizamos a injeção de 30 bilhões de euros até o final deste mês” para recapitalizar os bancos da Espanha, com um período de carência de 15 anos, disse Juncker.

Os ministros da zona do euro também decidiram prorrogar, até 2014, o prazo para a Espanha limitar seu déficit a 3% do PIB, segundo o comissário de Assuntos Monetários, Olli Rehn.

Devido à deterioração da situação econômica na Espanha, a zona do euro decidiu prorrogar, por um ano, a meta de déficit de 3%. Seguindo os prognósticos da Comissão Europeia, Madri deverá ter um déficit a 6,3% este ano, de 4,5% em 2013 e de 2,8 em 2014, disse Olli Rehn.

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A Espanha fechou 2011 com um déficit de 8,9% e havia acertado com Bruxelas reduzi-lo a 5,3% em 2012.

Segundo o comissário de Assuntos Monetários, assim que o supervisor financeiro único para a zona do euro estiver operacional, a Espanha deixará de ser o avalista do pacote de socorro.

“Haverá um supervisor financeiro” e a partir daí se romperá o vínculo entre a dívida soberana e a dívida bancária, precisou Rehn ao final da reunião do Eurogrupo.

Os mercados aguardavam com nervosismo os detalhes do acordo, após o anúncio, no dia 9 de junho, de que a zona do euro ofereceu até 100 bilhões de euros para recapitalizar os bancos espanhóis.

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Os juros pagos pela emissão de títulos da dívida da Espanha dispararam nesta segunda-feira, com os papéis a 10 anos a 7,023%, contra 6,912% na sexta-feira.

Nas últimas semanas, membros da Comissão Europeia, da Autoridade Bancária Europeia (ABE), do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) negociaram com o governo espanhol um rascunho com os termos do empréstimo, que inclui condições aos Bancos e a todo setor financeiro.

Na reunião em Bruxelas, Juncker foi confirmado para um segundo mandato, de dois anos e meio, como presidente do Eurogrupo.

O primeiro-ministro de Luxemburgo assumiu a presidência do Eurogrupo pela primeira vez em 2005 e seu atual mandato terminava no dia 17 de julho.

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Os ministros da Economia reunidos na Bélgica também decidiram nomear o alemão Klaus Regling para a direção do fundo de resgate permanente, o Mede, um cargo ao qual concorria a espanhola Belén Romana.

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