Os ministros da Eurozona concordaram nesta sexta-feira em reforçar a “porta corta-fogo” contra a crise a até 800 bilhões de euros, como pretendia a Alemanha, indicou nesta sexta-feira a ministra austríaca Maria Fekter.
“Alcançamos um acordo de 800 bilhões de euros”, afirmou Fekter.
A ideia é unir os fundos já comprometidos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), para os resgates de Grécia, Portugal e Irlanda, e os do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), dotado de 500 bilhões de euros.
Nos debates dos ministros dos 17 países da Eurozona, venceu finalmente a proposta da Alemanha.
A Comissão Europeia (CE) e alguns países, como a França, tinham um objetivo mais ambicioso. Pretendiam passar uma imagem de extrema solidez perante os mercados elevando o MEDE, o fundo permanente de resgate, que prevê entrar em vigor em julho, a 940 bilhões de euros.
Para isso propuseram acrescentar também os fundos não utilizados do FEEF, estimados em 240 bilhões de euros, como modo de reserva e em caso de extrema necessidade.