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Europa pede ajuda aos emergentes, diz Le Figaro

Enquanto prossegue a indefinição sobre a melhor fórmula para ampliar o fundo de estabilidade, líderes europeus consideram "estender a mão" aos emergentes

Por Da Redação
26 out 2011, 16h30

Os países da zona do euro já avaliam a possibilidade de correr o mundo atrás de recursos para a ampliação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), afirmou o portal do jornal francês Le Figaro. Fontes diplomáticas afirmam que as negociações em curso em Bruxelas, na reunião de cúpula da União Europeia, prosseguem difíceis e as esperanças de se chegar a um acordo sólido são pequenas.

Segundo o Le Figaro, a ideia é “estender a mão” àqueles países detentores de grandes reservas internacionais. A única nação na Europa que se enquadra neste perfil é a Noruega – dona de um fundo soberano com 551 bilhões de “petrodólares”. Mas o primeiro-ministro do país, Jens Stoltenberg, disse nesta quarta-feira em Oslo que não contribuirá com nenhum centavo de euro para a proposta – lembrando que diversos líderes já o procuraram para tratar do assunto. Restam, portanto, os países emergentes, como China e Brasil. O Le Figaro destaca, inclusive, que o presidente do fundo de estabilidade, Klaus Regling, está com viagem prevista para Pequim. Ele é esperado por lá desde sexta-feira passada.

Os deputados alemães já deram sinal verde para que a chanceler Angela Merkel defenda nesta quarta-feira em Bruxelas a negociação da ampliação do FEEF, mas rejeitaram a proposta de recorrer ao Banco Central Europeu (BCE) e a qualquer aumento da garantia alemã. Fontes ouvidas pela Reuters afirmam que o FEEF poderá chegar a 1 trilhão de euros.

Saída para os emergentes – Para reforçar o Fundo de Estabilidade, portanto, sobram duas opções. A primeira prevê que o fundo garanta entre 20% e 30% os títulos emitidos por países membros da eurozona para incentivar os investidores a comprar a dívida de economias fragilizadas. A segunda é a criação de um fundo ligado ao FEEF para oferecer dívida a investidores privados e países emergentes como a China.

Segundo fontes diplomáticas, a China é favorável à criação de uma entidade autônoma de investimento (spin-off). Outras potências emergentes, como Rússia, Índia e África do Sul não se manifestaram. No Brasil, nesta terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, desconversou. Ele disse que não acredita que os europeus precisem de investimentos brasileiros.

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Brasil e Rússia, aliás, haviam afirmado anteriormente que ajudariam os países da Eurozona através do Fundo Monetário Internacional (FMI). Já a Argentina disse “não”, segundo fonte ouvida pela Agence France-Presse.

Perdão da dívida – Os europeus negociam com os bancos credores da dívida grega um perdão voluntário de pelo menos 50%. Segundo uma fonte, o setor não negociará mais do que 40%.

Também já está acertada a elevação para 9% do mínimo de capital próprio de qualidade exigido pelos bancos. Os europeus preparam-se para revisar seus tratados.

(com Agence France-Presse)

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