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Europa anima, mas crescimento chinês cede

Por Da Redação
3 fev 2012, 11h26

LONDRES, 3 Fev (Reuters) – A agonizante economia europeia provavelmente revigorou-se em janeiro, apesar da nítida desaceleração entre as empresas de serviços chinesas sugerir que a economia mundial começou 2012 de forma mista, de acordo com pesquisas empresariais divulgadas nesta sexta-feira.

Mesmo assim, há muitos pontos positivos da série de índices de gerentes de compras (PMI’s, na sigla em inglês) divulgados nesta sexta-feira, que medem as mudanças no ritmo de atividade das companhias em todo o mundo.

O setor de serviços da Inglaterra cresceu no ritmo mais rápido em dez meses no mês de janeiro, ultrapassando a expectativa geral, enquanto a atividade das empresas de serviços da Índia e da Rússia se expandiu no ritmo mais rápido em seis meses.

A vasta economia de serviços da zona do euro cresceu no mês passado após quatro meses de queda, apesar de muito fracamente. Os índices de gerentes de compras sugeriram que uma recessão no bloco, amplamente esperada por economistas, será branda.

“Levando-se tudo em consideração, a melhora do índice de gerentes de compras do setor de serviços é visto como um sinal de que a economia (da zona do euro) não está tão abatida como alguns temiam”, afirmou a economista do New Edge Strategy, Annalisa Piazza.

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As vendas no varejo durante dezembro, incluindo o forte período de compras após o Natal, caíram 1,6 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior, sugerindo que parte do otimismo pode ser inconsistente.

Economistas alertaram também que o desenvolvimento da crise da dívida da zona do euro ainda é crítico para o cenário econômico do bloco.

Informações da China no início desta sexta-feira endossaram algum otimismo de que a economia global começou este ano com uma forte recuperação.

O índice oficial de gerentes de compras do setor de serviços da China caiu para 52,9 em janeiro ante dado anterior de 56,0, sugerindo forte desaceleração do crescimento, apesar de ainda estar em um nível confortável -acima de 50- que denota expansão.

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Esse dado seguiu o índice de gerentes de compras do setor manufatureiro divulgado na quarta-feira, que mostrou que a atividade nas indústrias chineses teve leve expansão em janeiro. Ambos os dados de serviços e de manufatura sugerem que as autoridades chinesas vão tomar mais medidas de política para apoiar o crescimento.

“A força global do crescimento econômico permaneceu relativamente baixa, o que inevitavelmente pesa no mercado de trabalho se a fraqueza persistir por mais tempo”, afirmou o economista-chefe do HSBC para a China Qu Hongbin.

(Reportagem de Andy Bruce)

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