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Europa afia ambicioso plano para recapitalizar bancos

Por Por María Lorente
22 set 2011, 16h38

A Europa está afiando seu ambicioso plano para recapitalizar mais de vinte bancos, entre eles vários espanhois, que necessitam de forma urgente de novos fundos, com os quais poderão sobreviver à crise da dívida e evitar um colapso bancário, afirmou nesta quinta-feira o comissário europeu de Mercado Interior, Michel Barnier.

“Não podemos excluir a possibilidade de que alguns deles recebam ajuda do Estado”, disse Barnier durante uma coletiva de imprensa em Bruxelas.

Segundo Barnier, a capitalização das entidades detectadas como frágeis deve ser feita primeiramente com meios privados. “Muitos desses bancos acumularam bônus milionários da Grécia e dos países com problemas da Eurozona (Irlanda, Portugal, Itália e Espanha)

O Vice-Presidente da Comissão Europeia e Comissário Europeu para a Concorrência, o espanhol Joaquín Almunia, admitiu que “infelizmente” a soma total dos bancos europeus que necessitam de uma injeção de fundos pode crescer.

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Nesse sentido, Barnier destacou que dezesseis bancos que passaram pela prova de resistência agora precisam ser recapitalizados.

“Entre eles, sete são espanhois, dois são portugueses, dois gregos, dois alemães e um italiano. Os maiores são o Banco Popolare italiano, o português Millennium BCP (Banco Comercial Português) e os espanhois Sabadell, Banco Popular e Bankinter.

A Junta Europeia de Riscos Sistêmicos, um novo órgão da União Europeia criado para prevenir futuras crises, lançou seu primeiro alerta sobre os riscos que ameaçam a estabilidade do sistema financeiro global.

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Na terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) baixou suas previsões de crescimento para a Eurozona este ano de 2% a 1,6%, e para 2012 de 1,7% a 1,1%, o que confirma a desaceleração do crescimento devido à crise da dívida soberana na Eurozona.

“A Europa luta contra uma renovada volatilidade nos mercados e riscos crescentes de instabilidade financeira”, afirma o FMI em suas previsões econômicas. O Banco Central Europeu (BCE) deverá baixar sua taxa básica se as ameaças continuarem, sugeriu.

E advertiu: “Se a crise da dívida nos países periféricos continua propagando-se nas economias dos países centrais da Europa (…) afundará a estabilidade financeira global”.

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