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Euforia com Bolsonaro leva dólar a menor cotação desde maio

Mercado aposta na vitória de candidato do PSL nas eleições presidenciais de domingo

Por Fabiana Futema Atualizado em 26 out 2018, 17h42 - Publicado em 26 out 2018, 17h23

O mercado está eufórico com a expectativa de vitória do candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro, nas eleições de domingo. Nem mesmo a pesquisa Datafolha de ontem, que mostrou a redução da vantagem de Bolsonaro sobre Fernando Haddad (PT), foi capaz de abalar a confiança no sucesso nas urnas do capital reformado.

Esse otimismo fez o dólar fechar o dia em 3,65 reais, uma queda de 1,3% em relação ao pregão de quinta-feira. É o menor valor de fechamento desde maio. A euforia também atingiu o Ibovespa, o principal indicador da B3, a bolsa paulista, que se valorizou 1,95, a 85.719 pontos.

Para o economista-chefe da Spinelli Corretora, André Perfeito, esse resultado mostra mais o sentimento do mercado com a derrota de Haddad do que com a vitória de Bolsonaro.

“O mercado está mais eufórico com a derrota do PT, pois sabe quais as políticas que seriam implantadas com uma eventual vitória de Haddad. Mas do Bolsonaro, o mercado ainda pouco conhece”, afirma Perfeito.

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Segundo ele, é importante saber qual será a margem de vantagem de Bolsonaro sobre Haddad. Se for ampla, mostrará que o candidato do PSL terá capital político para fazer as reformas que o mercado deseja, como a da Previdência.

Para o diretor de operações da Mirae Asset, Pablo Spyer, a queda do dólar e alta da bolsa mostram a confiança do mercado em Paulo Guedes, principal assessor econômico de Bolsonaro. “Paulo Guedes é uma figura muito respeitada. O mercado está precificando a expectativa de investimento que pode vir para o Brasil, principalmente na área de infraestrutura, com a vitória de Bolsonaro.”

Segundo Spyer, o mercado nacional se deslocou do noticiário internacional, repleto de fatos negativos. “Temos uma situação muito tensa lá fora, uma crise forte na Itália, tanto política quanto fiscal, uma guerra comercial entre EUA e China, o Brexit, tensão com Arábia Saudita.”

Esse cenário internacional pode interferir no humor do mercado na próxima semana, afirma ele.

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