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EUA vão liberar 250 milhões de dólares para o Egito

Anúncio foi feito pelo secretário de Estado, John Kerry, após reunião com Mohamed Mursi. Em troca, EUA querem reformas exigidas pelo FMI e transparências nas eleições

Por Da Redação
3 mar 2013, 18h10

Os Estados Unidos vão liberar 250 milhões de dólares (495 milhões de reais) em ajuda financeira para o Egito, depois de o presidente egípcio se comprometer a dar sequência às negociações com o Fundo Monetário Internacional sobre reformas econômicas no país. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado, John Kerry, neste domingo, depois de uma reunião com Mohamed Mursi no Cairo.

Em comunicado, Kerry afirmou que também foi discutida no encontro a necessidade de assegurar a liberdade, justiça e transparência das eleições parlamentares programadas para começar em abril. Alguns grupos opositores afirmam que vão boicotar o pleito, que veem como uma tentativa de Mursi e da Irmandade Muçulmana de dominar a política no Egito.

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A ajuda consiste em duas partes. Uma delas é a injeção de 190 milhões no orçamento do país, para atender o que Kerry classificou como “necessidades extremas” do Egito. O montante já foi aprovado pelo Congresso americano. Outros 60 milhões de dólares serão usados na criação de um fundo de apoio a pequenos empresários.

Como incentivo para que o governo egípcio conclua o acordo com o FMI, o secretário americano prometeu trabalhar com o Congresso para conseguir a aprovação de fundos adicionais para o Egito assim que um acordo for fechado.

Em maio de 2011, Barack Obama prometeu 1 bilhão de dólares em apoio à revolta no Egito. Os 190 milhões anunciados neste domingo são a primeira fatia do montante mencionado pelo presidente americano, informou o jornal The New York Times.

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“Eu encorajei o presidente Mursi a implementar as reformas que vão ajudar o país a garantir um acordo com o FMI, para colocar o Egito no caminho para estabelecer um alicerce econômico firme e permitir que trace seu próprio futuro. Ele concordou e disse que planeja fazer isso rapidamente”, disse Kerry.

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Entre as exigências do FMI estão o aumento de impostos e corte de subsídios. O organismo também quer garantias de que Mursi conseguirá o apoio político necessário para realizar as mudanças na economia.

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