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EUA pedem à China continuidade na reavaliação da moeda e reformas de estímulo

Por Mark Ralston
3 Maio 2012, 15h26

O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, pediu nesta quinta-feira para que a China continuasse seu processo de reavaliação do yuan frente ao dólar e para que o gigante asiático aplicasse as reformas necessárias para combater a desaceleração do crescimento econômico mundial.

Washington tem acusado Pequim, com frequência, de manter o yuan artificialmente baixo para incentivar suas exportações, o que provocou um grande excedente comercial chinês com relação à outra grande potência econômica mundial.

Segundo Geithner, o yuan obteve valorização de 13% com relação ao dólar nos dois últimos anos, um nível que Washington considera insuficiente, apesar de o responsável do Tesouro americano reconhecer as reformas empreendidas por Pequim para valorizar o yuan “frente ao dólar e às principais moedas”.

“Um yuan mais forte, (com uma mudança) mais definido pelo mercado contribuirá para a consolidação do objetivo da China de se orientar rumo a uma produção de maior valor agregado, de reformar seus sistemas financeiros e incentivar a demanda interna”, disse Geithner, segundo documento escrito, transmitido antes de seu discurso.

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Geithner iniciou nesta quinta-feira dois dias de negociações entre as duas principais potências econômicas mundiais, no âmbito do Diálogo Estratégico e Econômico, marcado pelo caso do ativista cego Chen Guangcheng, que na quarta-feira abandonou a embaixada americana na capital chinesa, onde se refugiou na semana passada, depois de violar a prisão domiciliar a que estava condenado.

O secretário americano também pediu à China mais reformas econômicas, incluindo uma maior presença de competidores estrangeiros em seu restrito mercado nacional.

“Nós nos reunimos em momentos de risco e de desafios para a economia mundial e ambos enfrentamos consideráveis desafios econômicos” em nossos respectivos países, disse Geithner.

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“O futuro crescimento econômico requererá uma mudança fundamental em sua política econômica”, insistiu Geithner. “Os Estados Unidos têm um grande interesse no êxito destas reformas, como o resto do mundo.”

Essas reformas incluem incentivar o consumo interno acima das exportações, dando um papel mais importante às empresas privadas sobre os gigantes estatais e a modernização do sistema financeiro, campos em que estão fazendo progressos, disse Geithner.

O vice-primeiro-ministro chinês Wang Qishan, principal autoridade de Pequim no encontro com os americanos, destacou que seu país realizou progressos e pediu a Washington para não “politizar” os temas econômicos.

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Também pediu aos Estados Unidos um relaxamento dos controles de produtos de alta tecnologia à China, que Washington justifica pela capacidade militar que algumas destas tecnologias podem ter.

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