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EUA: dados econômicos podem beneficiar Obama na reeleição

Por Por Andrew Beatty
8 Maio 2012, 15h08

Apesar de se encontrar em uma posição complicada diante da proximidade da eleição de novembro, o presidente americano Barack Obama poderá ser beneficiado por alguns dados econômicos que estão por vir.

A taxa de desemprego dos Estados Unidos permanece em patamares elevados desde a recessão de 2007-2009, como mostram as últimas cifras publicadas pelo Departamento de Trabalho – cujo último índice apontou para 8,1% -, contrastando com a campanha que elegeu Obama em 2009, na qual ele se descrevia como o presidente da esperança e da mudança. Este estancamento aparente da economia tem feito de Obama um alvo fácil de críticas, além do que, dois terços da população americana pensa que seu país continua em recessão, apesar de esse não ser o caso.

Contudo, apesar de o nível de desemprego nacional continuar em um patamar elevado, dos nove estados que definirão os resultados da eleição presidencial, sete têm apresentado taxas de desemprego inferiores à média nacional.

Em Iowa (norte), New Hampshire (nordeste) e Virgínia (leste), os níveis de desemprego chegaram a patamares similares aos de antes da crise econômica.

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Só na Flórida (sudeste) e Nevada (oeste) o desemprego continua sendo grave, gerando graves críticas como as utilizadas pelo republicano Mitt Romney, que muito provavelmente disputará a presidência com Obama. A Flórida possui 29% dos 270 votos eleitorais necessários para se chegar ao principal posto da Casa Branca.

“Os dados na Flórida, no entanto, têm apresentado melhora, o que pode favorecer Obama”, diz Daniel Smith, professor de política da Universidade da Flórida.

Nevada, que também estava no olho do furacão durante a crise imobiliária, tem a maior taxa de desemprego do país (12%) e não deve ter um papel tão decisivo na eleição.

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Além disso, apesar de os níveis de novas contratações ser considerado baixo, a taxa nacional de desemprego tem indicado trajetória de queda graças ao elevado número de aposentadorias.

Caso a taxa de desemprego caia a 7% até as eleições de 6 de novembro, Obama poderá ser favorecido.

Outro tema crucial é o da dívida Federal. Apesar de o déficit ter crescido desde que Obama assumiu, cerca de 600.000 postos estatais foram cortados durante seu mandato, uma das principais razões pela qual o desemprego não foi abatido mais rapidamente.

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Isso poderia ajudá-lo a promover sua política de corte orçamentário, pois, depois de Richard Nixon, Obama foi o primeiro presidente a cortar postos de governo em seus primeiros três anos de mandato.

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