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EUA: cifras ruins sobre crescimento sugerem mais dificuldades com empregos

Por Por Veronica Smith
31 Maio 2012, 16h38

A economia dos Estados Unidos (EUA) cresceu mais lentamente do que se pensava no primeiro trimestre e os dados apresentados sugerem um segundo trimestre lento, com dificuldades para o país impulsionar o mercado de trabalho.

Uma série de indicadores divulgados nesta quinta-feira geraram dúvidas quanto à capacidade de recuperação da economia americana faltando apenas cinco meses para a eleição presidencial de novembro, em uma corrida dominada por preocupações com taxas elevadas de desemprego.

O presidente Barack Obama argumenta que a sua administração democrata manteve a economia fora da depressão após a crise financeira de Wall Street.

Já seu adversário republicano, Mitt Romney, insiste que sua experiência no mundo dos negócios e uma menor regulamentação impulsionarão o nível dos empregos nos EUA.

O governo americano anunciou nesta quinta-feira uma revisão em baixa do crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) para o primeiro trimestre do ano, 1,9%. O número é 0,3 ponto percentual menor que a primeira estimativa publicada no início de abril (2,2%) e marca uma revisão um pouco maior que a esperada pelos analistas, cuja previsão média de crescimento do PIB para o período era de 2,0%.

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A expansão morna ofereceu novas provas de luta da economia para ganhar força quase três anos após a Grande Recessão.

“O crescimento no segundo trimestre será inspirado no primeiro trimestre – em torno de 2,0%”, disse Nigel Gault, economista-chefe para EUA da IHS Global Insight.

Segundo o relatório ADP Payroll, foram criados 133.000 empregos no setor privado em maio, bem abaixo das expectativas, com os dados de abril sendo revisados para baixo, para 113 mil.

Além disso, os novos pedidos de seguro-desemprego aumentaram nos Estados Unidos, segundo informações publicadas nesta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho.

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O Departamento indicou que na semana de 20 a 26 de maio foram apresentados 383 mil pedidos de seguro-desemprego, segundo dados corrigidos de variações sazonais, ou seja, 0,3% mais que na semana anterior. A média das previsões dos analistas sugeria uma queda, para 365 mil pedidos.

Para Joel Naroff, da Naroff Economic Advisors, os dados mostraram que a atividade de contratação de empresas de pequeno e médio porte tem sido reduzida significativamente, o que é preocupante para a economia do país.

O mercado aguarda com ansiedade o relatório do Departamento do Trabalho sobre o mês de maio, que será divulgado na sexta-feira. Espera-se que ele indique que 150.000 empregos tenham sido criados no mês, deixando a taxa de desemprego inalterada em 8,1%.

Em abril, a taxa de desemprego caiu para 8,1%, contra 8,2% no mês anterior.

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Segundo Steven Ricchiuto, economista-chefe do Mizuho Financial Group, os números de emprego de maio podem estimular o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) a liberar mais estímulo econômico, que tem sido pedido pelo mercado.

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