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EUA chegam a acordo preliminar com o Brasil sobre taxa do aço

Segundo a Casa Branca, os detalhes do acerto 'serão finalizados em breve'; Trump impôs em março tarifas de 25% sobre o aço e 10% para o alumínio

Por Da redação
Atualizado em 1 Maio 2018, 00h04 - Publicado em 30 abr 2018, 23h26

Os Estados Unidos chegaram a um acordo preliminar com Brasil, Argentina e Austrália sobre a imposição de tarifas de importação de aço e alumínio. Segundo a Casa Branca, os detalhes dos acertos “serão finalizados em breve”. O governo americano também estendeu por mais trinta dias as negociações com Canadá, União Europeia e México.

A decisão foi anunciada nesta segunda-feira, poucas horas antes do fim do prazo concedido a isenções temporárias. “Em todas essas negociações, o governo se centra em cotas que restrinjam as importações e protejam a segurança nacional”, ressaltou a Casa Branca.

Sobretaxa

Trump impôs em março tarifas de importação de 25% para o aço e de 10% sobre o alumínio, mas tinha dado isenções temporárias a Canadá, México, Brasil, União Europeia, Austrália e Argentina. Uma isenção permanente para a Coreia do Sul já tinha sido decidida.

Autoridades do governo americano afirmaram que os países exportadores de aço e alumínio vão ter de concordar com cotas para proteger de maneira similar os produtores dos EUA. A isenção permanente dada à Coreia do Sul ocorreu em troca de o país aceitar reduzir suas exportações aos EUA em cerca de 30%.

Brasil

O país é o segundo maior exportador de aço para os EUA. Na semana passada, o presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, afirmou que uma comitiva brasileira se reuniria com representantes do Departamento de Comércio dos EUA nesta semana para tentar prorrogar a isenção temporária de produtos brasileiros da sobretaxa. Na ocasião a entidade comentou que os EUA já tinham definido que pediriam cotas de exportação ao país.

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O Brasil exportou para os EUA cerca de 5 milhões de toneladas de aço em 2017, 80% deste volume foi material semiacabado, usado como insumo para ser laminado pela própria indústria siderúrgica americana.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou nesta segunda-feira que qualquer decisão dos EUA de impor tarifas sobre o aço e o alumínio canadense seria “uma ideia muito ruim” e que interromperia o comércio entre os dois países. O Canadá é o maior exportador de aço para os EUA, com uma indústria siderúrgica altamente integrada com a do país vizinho.
Trump invocou uma lei de 1962 para alegar que as tarifas sobre o aço e o alumínio é questão de segurança nacional, apesar do excesso de oferta mundial.

Se a União Europeia for alvo de tarifas dos EUA sobre suas exportações anuais de 6,4 bilhões de euros em metais, o bloco afirma que vai criar suas próprias tarifas sobre importações de 2,8 bilhões de euros em produtos dos EUA, que vão de maquiagens a motocicletas.

(Com agências Reuters e EFE)

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