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Estatais têm 50% de valorização na Bovespa com chance de 2º turno

No período de cinco meses, Bovespa registrou alta de 22,77%

Por Da Redação
28 ago 2014, 11h54

A preferência do mercado financeiro por uma mudança no governo federal já rendeu uma alta de 22,77% no índice Ibovespa nos últimos cinco meses – desde que começou a ficar clara a perspectiva de que a presidente Dilma Rousseff não venceria em primeiro turno. A alta das cotações foi ainda mais forte nas ações de empresas estatais, apelidadas pelo mercado de “kit eleições”, que subiram mais de 50% no mesmo período.

Nesta quarta-feira, o dia foi de mais apostas políticas na Bolsa de Valores de São Paulo. Com os últimos resultados das pesquisas eleitorais apontando o crescimento da candidatura de Marina Silva (PSB) o Ibovespa subiu 1,89% e chegou aos 60.950,57 pontos, maior nível desde 24 de janeiro de 2013.

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Pesquisas – A primeira pesquisa que sinalizou a possibilidade de um segundo turno foi divulgada em 27 de março pela CNI-Ibope. O levantamento indicou uma queda na avaliação positiva do governo Dilma, para 36%, bem abaixo dos 43% observados no levantamento de dezembro de 2013.

Além disso, o porcentual daqueles que avaliavam o governo na época como ruim ou péssimo subiu de 20% para 27% no mesmo período. Até então, a presidente só havia sofrido reavaliação negativa do seu eleitorado durante a onda de protestos de junho de 2013, que fez desmoronar o índice de confiança na presidente para 48%, em comparação aos 75% do início do governo.

Rumores indicando chances da oposição na eleição aumentaram no primeiro trimestre deste ano, com a piora dos níveis de confiança do empresariado em uma recuperação da economia e também da redução da confiança dos consumidores. Desde então, a visão dos participantes do mercado é de que um novo presidente poderia estabelecer uma política mais tradicional na economia e menos intervencionista nas empresas, especialmente nas companhias estatais.

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Na semana do PIB, a palavra é recessão

Petrobras – Na primeira pesquisa, do dia 27 de março, os investidores já carregavam, por exemplo, a insatisfação com o governo Dilma pela gestão de preços de combustíveis e passaram a assimilar também as denúncias de irregularidades na aquisição da refinaria Pasadena pela Petrobras. São justamente as ações da petroleira que têm as maiores variações desde março. As ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da petroleira subiram 56% e as ordinárias (ON, sem direito a voto) tiveram alta de 51%, mas todas as ações do “kit eleições” acumulam valorizações de dois dígitos nesses cinco meses. Além disso, a insatisfação do setor econômico e financeiro também pesou na alta de 48,87% nas ações do Banco do Brasil.

(Com Estadão Conteúdo)

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