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Estácio cria comitê para avaliar eventual proposta de fusão com a Kroton

Operação pode criar um grupo com 1,6 milhão de estudantes no país, com valor de mercado de cerca de R$ 22 bilhões

Por Da Redação
6 jun 2016, 10h53

A Estácio Participações, segunda maior instituição de ensino superior privado do país, aprovou a criação de um comitê para avaliar a negociação de uma proposta que venha a ser apresentada pela Kroton, segundo fato relevante enviado na noite deste domingo, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A informação complementa um documento apresentado em 2 de junho sobre o interesse da Kroton em combinar seus negócios com a Estácio.

O comitê, que será formado pelos conselheiros João Cox Neto, Maurício Luís Luchetti, Chaim Zaher e Libano Miranda Barroso, poderá assessorar o conselho de administração na avaliação de eventual proposta da Kroton ou ainda formular propostas, revelou a Estácio.

Na semana passada, a Kroton anunciou que contratou o Itaú BBA e o escritório de advocacia Barbosa Müssnich Aragão para assessorarem a empresa em uma eventual transação com a Estácio, que seria feita toda em ações. A operação pode criar um grupo com 1,6 milhão de estudantes no país, com valor de mercado de cerca de 22 bilhões de reais.

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Ser Educacional – A empresa comunicou, ainda, que recebeu em 4 de junho proposta não-vinculante da Ser Educacional, sexta do ranking entre as instituições privadas, que será analisada pelo comitê. A proposta prevê uma companhia combinada com valor de mercado aproximado de 6 bilhões de reais e cerca de 739 mil alunos presenciais, o que seria a segunda maior do país, atrás apenas da Kroton, com cerca de 1 milhão de alunos.

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Conforme o fato relevante, a Estácio contratou o BTG Pactual como assessor financeiro e os escritórios Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados como assessores legais para auxiliarem o Comitê em seus trabalhos.

Mercado – A investida, tanto do grupo Ser quanto da Kroton, se justifica em razão das dificuldades que o setor de educação tem enfrentado no país. Com a recessão econômica e a redução das verbas federais para o financiamento do ensino superior privado por meio do Fies, fusões e aquisições passaram a ser consideradas estratégias mais eficientes para se ganhar mercado.

Outra questão que despertou o interesse das rivais na Estácio foi o fato de as ações da companhia terem se desvalorizado nos últimos tempos. Até 1.º de junho, um dia antes do anúncio da Kroton, os papéis da Estácio acumulavam perdas de 35% em um ano. No dia em que a intenção da Kroton se tornou pública – segundo a empresa, uma oferta oficial será feita em até duas semanas -, as ações da Estácio dispararam mais de 20%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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