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Espanha possui oito das dez regiões com maior desemprego da UE, diz estudo

Por Jaime Reina
4 jul 2012, 11h43

Oito regiões espanholas, encabeçadas por Andaluzia e Canárias, estão entre as dez da União Europeia (UE) que sofreram maior desemprego em 2011, informou nesta quarta-feira um relatório do escritório de estatísticas Eurostat.

Segundo a análise, Andaluzia (sul) foi em 2011 a região europeia com maior desemprego (30,4%), seguida pelo arquipélago de Canárias (29,7%).

Com isso, oito das 17 comunidades autônomas espanholas lideram a lista de desemprego da UE. Contudo, os dados não são surpreendentes, já que a Espanha possui a taxa de desemprego mais alta dos países industrializados, de 24,4% da população economicamente ativa, diz o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O departamento francês ultramarino de Reunião ocupou o terceiro posto com uma taxa de 29,6% de pessoas paradas.

Na lista foram incluídas ainda Ceuta (29,3%), Murcia (25,4%), Extremadura (25,1%), Comunidade Valenciana (24,5%), Melilla (24,4%) e Castilla-La Mancha (22,9%). A região grega Dytiki Makedonia (23,2%) completa o grupo.

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No outro extremo do estudo, as regiões austríacas de Salzburgo e Tirol (ambas com 2,5%) e a holandesa de Zeeland (2,7%) são as que registraram no ano passado a menor taxa de desemprego da UE. A lista das dez primeiras com menor índice de desemprego é completada por outras duas regiões austríacas (em torno de 3%), quatro alemãs (entre 2,8 e 3,2%), uma italiana (3,3%) e uma belga (3,2%).

O governo espanhol prevê uma taxa de desemprego de 24,3% para o final de 2012 e conta com um leve recuo em 2013, para 24,2%.

A Espanha voltou a entrar em recessão no primeiro trimestre do ano, com uma queda de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB), apenas dois anos depois de ter saído de outro período recessivo. O ministro da Economia, Luis de Guindos, e o Banco da Espanha afirmaram que esperam um recuo ainda mais acentuado no segundo trimestre do ano.

O governo de Mariano Rajoy deve reduzir o déficit público para 5,3% do Produto Interno Bruto (PIB) ao final do ano (contra 8,9% em 2011), graças a grandes sacrifícios sociais. O Congresso espanhol, por sua vez, aprovou na quinta-feira passada o orçamento geral com uma austeridade sem precedentes, que preveem economizar 27,3 bilhões de euros.

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