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Entrada na zona verde da COP tem tumulto, desmaio e desfile de roupas típicas

Espaço para empresas e sociedade civil na Conferência do Clima teve momentos tensos na entrada ao pavilhão

Por Diogo Schelp Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 nov 2025, 14h14 - Publicado em 10 nov 2025, 13h29

O acesso para a Zona Verde (Green Zone) no primeiro dia da COP30, a Conferência do Clima da ONU que acontece em Belém, no Pará, na manhã desta segunda-feira, 10, teve filas demoradas, tumulto, desmaios e desfile de roupas típicas.

A Zona Verde é um pavilhão (na realidade uma gigantesca tenda climatizada provisória, com dezenas de estandes) instalado dentro do Parque da Cidade, onde ocorrem os eventos da sociedade civil (associações, ONGs, grupos sociais) e de entidades públicas e privadas relacionados a temas de sustentabilidade e ação climática.

Interior da Green Zone na COP30
Interior da Green Zone na COP30 (Diogo Schelp/VEJA)

Ao contrário da Zona Azul (Blue Zone), onde ocorrem as discussões e negociações oficiais da COP30, sob a batuta da ONU e com acesso restrito às delegações e à imprensa credenciada, na Zona Verde a entrada é livre e gratuita. Por questões de segurança, porém, todos os visitantes precisam passar por um esquema de raio-x semelhante ao dos aeroportos. Isso tornou bastante lenta a entrada no pavilhão nas primeiras horas desde a abertura, pela manhã.

Em determinado momento, o portão de acesso ao pátio interno antes do setor de segurança, foi quase inteiramente fechado, com uma fresta para apenas uma pessoa entrar por vez. Formaram-se duas enormes filas do lado de fora, sob o sol escaldante de Belém, que se afunilavam na entrada.

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Houve tumulto e discussões acaloradas entre visitantes, pois alguns acharam por bem furar a fila — quiçá por pressa de salvar o mundo do aquecimento global. Uma pessoa desmaiou sob o calor de 30 graus (e sensação térmica de 35 graus). Algumas pessoas levaram mais de uma hora para conseguir entrar.

Um pouco mais tarde, por volta de 9h15, um grupo de ativistas palestinos provocou um novo princípio de quiprocó ao furar a fila para entrar com caixas de folhetos. São esperados protestos de ambientalistas, povos indígenas e grupos políticos dentro da Zona Verde.

Para compensar o clima pesado causado pelos participantes mais afoitos (ou indignados com a falta de organização), a fila de entrada da Zona Verde tornou-se também um colorido desfile de roupas típicas. Há visitantes de todo o mundo visitando o pavilhão, e muitos vieram a caráter.

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Enquanto esperavam para passar no raio-x, já desfrutando do aliviante ar condicionado na parte interna do pavilhão, os estrangeiros recebiam, dos jovens voluntários da COP30, dicas de onde comer um bom açaí com peixe na cidade.

O cada um por si do acesso externo havia sido deixado para trás e adentrava-se essa grande feira de soluções climáticas que é a Zona Verde.

Interior da Green Zone, na COP30
Interior da Green Zone, na COP30 (Diogo Schelp/VEJA)
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