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Entenda se o ‘ciclone Bolsonaro’ no mercado financeiro terá reflexo na taxa de juros

Economista afirma que reação à possível candidatura de Flávio Bolsonaro foi brusca, mas BC trabalha com fundamentos, não com volatilidade pontual

Por Redação 8 dez 2025, 12h58

A turbulência causada na última sexta-feira — quando a Bolsa registrou a maior queda diária desde fevereiro de 2021 — voltou ao centro das discussões no programa Mercado, da VEJA. O gatilho foi o anúncio, por interlocutores de Jair Bolsonaro, de que Flávio Bolsonaro é o nome escolhido para disputar a Presidência em 2026 (este texto resume o vídeo acima).

O economista André Galhardo, da Análise Econômica, analisou o impacto e explicou por que o Banco Central não deve ajustar a política monetária com base nesse sobe-e-desce político.

O Copom deve considerar o risco eleitoral? “Não neste momento”

A apresentadora do programa, Veruska Donato, perguntou se a volatilidade trazida pela disputa presidencial entra no cálculo do Comitê de Política Monetária. Galhardo foi direto:

“Acho que o Banco Central não deve levar isso em consideração.”

Segundo ele, a correção já começou a acontecer — o câmbio, por exemplo, voltou a se apreciar após o susto de sexta-feira. O BC, diz Galhardo, toma decisões olhando tendências estruturais, não movimentos abruptos.

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Há espaço para corte de juros — mas não em dezembro

Galhardo reiterou que, em sua avaliação, já haveria condições técnicas para cortar a Selic em dezembro. Mas reconhece que isso é improvável, porque o BC não sinalizou nenhuma mudança para a reunião deste mês, e a instituição costuma “dar seta antes de mudar de faixa”.

O mais provável, afirma, é que o Copom utilize o comunicado ou a ata para abrir caminho a um corte em janeiro, caso as condições se mantenham.

Pressões políticas não devem contaminar o BC — mas podem gerar ruído

Se o BC indicar que iniciará os cortes no início de 2025, o economista prevê alguma incerteza nos mercados:

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“Se o Copom fizer isso, talvez haja algum tipo de volatilidade no Brasil — não pela eleição, mas pela própria expectativa em torno da política monetária.”

A inflação em queda e a possibilidade de um ciclo de flexibilização sustentam um cenário mais benigno. O desafio, porém, será atravessar a temporada eleitoral sem que o debate político turve a leitura dos dados.

VEJA+IA: Este texto resume um trecho do programa audiovisual Mercado (confira o vídeo acima). Conteúdo produzido com auxílio de inteligência artificial e supervisão humana.

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