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Energia gerada com eucalipto abastecerá petroquímica da Dow no Brasil

Por Da Redação
2 jul 2012, 15h10

Rio de Janeiro, 2 jul (EFE).- Uma fábrica de geração de energia e de vapor industrial a partir de lascas de eucalipto abastecerá o principal complexo petroquímico da multinacional Dow no Brasil, que atualmente utiliza gás natural como fonte, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.

A usina elétrica de fonte renovável será construída pela ERB Aratinga S.A. em Candeias(BA) onde está situado o complexo industrial da Dow, graças a um empréstimo autorizado hoje pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O crédito de R$ 210,7 milhões ajudará a financiar a construção da unidade de cogeração de vapor e de energia elétrica da ERB Aratinga, informou hoje o BNDES em comunicado.

A planta, com capacidade para gerar 125,7 megawatts de energia elétrica e 1.148 toneladas de vapor industrial ao ano, é a primeira de biomassa financiada pelo BNDES.

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A ERB Aratinga, subsidiária da ERB Energias Renováveis do Brasil, empresa referência na geração de energia de biomassa, considera que a futura planta é a primeira ao mundo que utilizará resíduos vegetais para abastecer uma empresa petroquímica.

A contratante da Dow investirá um total de R$ 265 milhões no projeto, que inclui a planta de geração elétrica e uma área de 9,7 mil hectares na qual serão produzidas 227,8 mil toneladas de eucalipto ao ano.

‘O conceito do projeto envolve, além do benefício ambiental pela substituição do gás natural por biomassa, o fortalecimento da cadeia produtiva de biomassa como combustível para a geração de energia’, segundo o comunicado do BNDES.

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De acordo com o governo da Bahia, a substituição do combustível reduzirá em cerca de 180 mil toneladas ao ano as emissões de dióxido de carbono da Dow em Candeias, na região metropolitana de Salvador.

De acordo com o banco do fomento, o projeto também gerará benefícios econômicos para a Dow, que reduzirá seus custos com o uso de vapor industrial e a consequente eliminação do risco causado pela volatilidade do preço do gás natural.

A ERB Aratinga optou pela lasca do eucalipto como fonte de biomassa em lugar do pinheiro e do bagaço de cana-de-açúcar como fonte vegetal com fornecimento garantido nessa região da Bahia, que conta com 130 mil hectares de florestas de eucalipto destinados à produção de celulose.

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O Complexo Industrial de Aratu, o principal da Dow no Brasil, conta com duas fábricas e com a única unidade da empresa na América Latina que produz óxido de propileno e propilenoglicol. EFE

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