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Empresas de Rússia, China e México são as que mais subornam no exterior

Por Da Redação
1 nov 2011, 23h43

Berlim, 2 nov (EFE).- As companhias de Rússia, China e México são as que mais praticam o suborno de funcionários e empresários quando atuam no exterior, segundo o Índice de Subornadores 2011, divulgado nesta terça-feira pela ONG alemã Transparência Internacional (TI).

O estudo, baseado em uma pesquisa com três mil empresários de países industrializados e em desenvolvimento, lista as 28 principais nações exportadoras pela facilidade com que suas companhias transnacionais recorrem ao suborno fora de suas fronteiras.

A Rússia é a pior classificada neste ranking, com 6,1 – em uma escala de 0 a 10 -, seguida por China (6,5) e México (7,0).

Rússia e China são frequentadoras habituais dos primeiros postos nos três últimos rankings publicados (em 2008, 2006 e 2002), mas é a primeira vez que o México é colocado entre os três piores.

Na outra ponta, as nações cujas empresas menos praticam o suborno no exterior são Holanda (8,8), Suíça (8,8), Bélgica (8,7), Alemanha (8,6) e Japão (8,6).

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O Brasil, com índice de 7,7, é situado na faixa média, melhor que Argentina (7,3), Índia (7,5) e Itália (7,6), e pouco atrás de Espanha (8,0), França (8,0) e Estados Unidos (8,1).

O relatório da TI lista ainda os setores produtivos pela propensão de suas empresas a recorrerem ao suborno, colocando na primeira posição as do ramo de obras públicas (5,3), seguido pelas companhias de infraestrutura para serviços públicos (6,1) e as ligadas ao mercado imobiliário (6,1).

Aparecem na sequência as firmas do setor petroleiro e gasista (6,2), da mineração (6,3), de geração e transmissão de eletricidade (6,4), farmacêuticas (6,4) e seguradoras (6,4).

A ONG alemã aproveitou a divulgação do ranking para pressionar os países do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e principais emergentes), cujos líderes se reúnem na quinta e sexta-feira em Cannes, a dedicarem maior atenção aos subornos de suas empresas no exterior e a penalizarem a corrupção. EFE

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