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Empresas de Eike derreteram 17,7% na bolsa de valores em 2013

O valor de mercado das seis companhias do grupo EBX listadas na BM&FBovespa pode cair ainda mais com as seguidas oscilações das ações da petroleira OGX neste ano

Por Da Redação
11 mar 2013, 16h25

De 1º de janeiro até o fechamento do pregão da bolsa de valores na sexta-feira 8 de março, as empresas do grupo EBX, do empresário Eike Batista,perderam 17,7% de seu valor de mercado, segundo dados da consultoria Economatica feitos a pedido do site de VEJA. O valor na BM&FBovespa das cinco empresas do grupo com ações listadas – CCX (carvão), LLX (logística), MMX (mineração), MPX (energia), OGX (petróleo) e OSX (construção naval) – caiu de um total de 30 bilhões de reais para 24,75 bilhões de reais nesse período.

O valor de mercado do grupo EBX caiu ainda mais no fechamento do pregão desta segunda-feira. A ação da OGX, por exemplo, passou boa parte do dia entre as maiores perdas do Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, e fechou com queda de 14,15%, a 2,67 reais.

Os investidores estão reagindo à notícia de que a OGX registrou, em fevereiro, seu menor volume de produção médio por poço offshore (em água). Enquanto a média tem sido entre 5,2 e 5,1 mil barris diários por poço, no segundo mês do ano houve produção de 3,8 mil barris de óleo equivalente por dia.

Somente a empresa de petróleo perdeu mais de 4 bilhões de reais em valor de mercado neste ano, de acordo com a Economatica, enquanto a MMX e a OSX tiveram perdas de 827 milhões de reais e 943 milhões de reais, respectivamente. No sentido contrário, a CCX ganhou 337 milhões de reais, a LLX teve aumento de 21 milhões de reais, e a MPX, 185 milhões de reais.

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Na quinta-feira passada, as ações do grupo EBX melhoraram seu desempenho na bolsa após o banco de investimentos BTG Pactual ter concordado em fornecer acesso a crédito e assessoria financeira. A parceria também prevê futuros investimentos de capital de longo prazo para projetos da holding EBX, aliviando preocupações sobre os desafios financeiros e operacionais do grupo.

A entrada de Esteves e seu banco ocorreu em um momento em que as empresas de Eike – a maioria em fase pré-operacional – sofrem com a crescente desconfiança do mercado, diante de atrasos em projetos e resultados operacionais abaixo do esperado. A desvalorização dos últimos meses das ações do grupo EBX fizeram o empresário cair 93 posições no ranking dos mais ricos do mundo da revista Forbes, divulgado no início desta semana.

Leia ainda: Eike Batista se une à BP para criar a distribuidora de combustível MFX

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