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Empresários brasileiros pressionam por eliminação de barreiras argentinas

Por Yasuyoshi Chiba
8 Maio 2012, 16h38

Empresários brasileiros defenderam nesta terça-feira a eliminação das barreiras de comércio adotadas pela Argentina, ao receber em São Paulo uma delegação de 600 industriais argentinos para uma grande reunião de negócios.

“Temos que melhorar nossa relação comercial com a Argentina comprando mais, vendendo mais e eliminando barreiras”, declarou a jornalistas Paulo Skaff, presidente da FIESP. Skaff pediu uma eliminação de barreiras “principalmente” na Argentina, “onde, como se sabe, agora há mais”.

Na reunião convocada pela Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), participaram representantes de 330 empresas argentinas, lideradas pelo secretário de Comércio Interior Guillermo Moreno, e 270 executivos de indústrias brasileiras.

Skaff se reuniu com Moreno, considerado o executor da redução das importações, controle de preços e regulação do mercado de câmbio na Argentina.

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“Manifestei uma grande preocupação com as barreiras a produtos brasileiros na Argentina”, disse Skaff.

Os empresários brasileiros poderiam comprar mais de seus homólogos argentinos, disse Skaff, que falou em um potencial aumento do comércio de 6 bilhões de dólares. “Há um grupo de empresas que está disposto a ir a Buenos Aires para anunciar grandes investimentos” nesse país, acrescentou.

Esses encontros acontecem em um momento em que o comércio bilateral caiu sensivelmente por causa das novas medidas adotadas por Buenos Aires, mas também depois do ano 2011 em que a balança comercial foi amplamente favorável ao Brasil.

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A Argentina impôs em fevereiro um mecanismo que obriga a fazer uma declaração juramentada antes de autorizar a entrada de produtos de outros países. A normativa de controle de entradas, se somou a outras medidas de substituição de importações do governo de Cristina Kirchner.

As exportações do Brasil à Argentina caíram 23% em abril, por causa dessas medidas. A Argentina é o terceiro sócio comercial do Brasil atrás da China e dos Estados Unidos.

Segundo estatísticas brasileiras, o intercâmbio bilateral aumentou para 39,615 bilhões de dólares em 2011, cifra recorde, com amplo superávit para o Brasil de 5,803 bilhões.

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