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Emprego na indústria cai 6,9% em agosto, maior recuo da história

Trata-se também do 47º resultado negativo consecutivo da Pesquisa Industrial Mensal - Emprego e Salário (Pimes), do IBGE

Por Da Redação
16 out 2015, 09h54

O emprego na indústria recuou 6,9% em agosto deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do 47º resultado negativo consecutivo e a maior queda já registrada na série histórica da Pesquisa Industrial Mensal – Emprego e Salário (Pimes), que começou em 2001.

Na passagem de julho para agosto a queda foi de 0,8%, o oitavo mês seguido negativo. Com isso, o emprego industrial acumula recuos de 5,6% no ano e de 5,1% em 12 meses.

Segundo o órgão, foram registradas reduções no contingente de trabalhadores em todos os 18 ramos pesquisados na comparação interanual, com destaque para meios de transporte (-12,4%), máquinas e equipamentos (-10,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,4%), alimentos e bebidas (-3,3%) e produtos de metal (-10,3%).

Horas pagas – O número de horas pagas pela indústria recuou 0,9%, o sexto resultado negativo consecutivo do índice. Com isso, o indicador acumula queda de 6,2% no ano e recuo de 5,8% em 12 meses. Já no confronto com agosto de 2014, a redução número de horas pagas pela indústria foi de 7,5%, a 27ª taxa negativa nesse tipo de comparação e a maior queda da série histórica.

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Folha de pagamento – Já o valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria caiu 1,3% em agosto ante julho. Com o resultado, o índice acumula queda de 6,5% no ano e redução de 5,6% em 12 meses. Em relação a agosto de 2014, a folha de pagamento real diminuiu 8,4% em agosto deste ano, a 15ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a queda mais intensa desde maio deste ano (-9,8%).

Segundo o IBGE, todos os 18 setores pesquisados na indústria registraram queda no indicador. As maiores perdas ocorreram nos segmentos de meios de transporte (-13,3%), alimentos e bebidas (-5,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,0%), máquinas e equipamentos (-5,8%), metalurgia básica (-11,5%), produtos de metal (-9,3%) e borracha e plástico (-9,4%).

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(Com Estadão Conteúdo)

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