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Em retaliação aos EUA, Rússia fecha quatro unidades do McDonald’s

Segundo Kremlin, cidadãos russos reclamaram da "qualidade dos produtos"; entre os restaurantes fechados está o lendário McDonald's da praça Pushkinskaya, o primeiro a abrir as portas em território russo em 1990

Por Da Redação
21 ago 2014, 10h10

Autoridades da Rússia fecharam temporariamente quatro unidades do McDonald’s em Moscou e começaram inspeção em outras filiais no país em meio à deterioração das relações entre o Kremlin e a Casa Branca, decorrente do conflito ucraniano.

Segundo os serviços sanitários russos, que iniciaram a fiscalização dos McDonald’s nas regiões de Sverdlovsk e Chelyabinsk, as medidas se aplicam por causa de várias denúncias de cidadãos russos. “As inspeções estão sendo realizadas pelas queixas dos cidadãos sobre a qualidade dos produtos do McDonald’s”, explicou a porta-voz do departamento regional de Sverdlovsk, Natalia Lukiantseva.

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Entre os quatro estabelecimentos fechados se destaca o lendário McDonald’s da praça Pushkinskaya de Moscou, o primeiro a abrir as portas em território russo em 1990, um ano antes da desintegração da União Soviética – e que, para muitos moscovitas, foi precursor da queda da Cortina de Ferro. Um dos outros três restaurantes fechados da capital russa está situado justamente ao lado do Kremlin, na praça Manezhnaya.

No início de abril, o McDonald’s anunciou o fechamento temporário de seus três restaurantes na Crimeia por causa da “suspensão dos necessários serviços financeiros” devido às sanções das potências ocidentais à Moscou depois da anexação da península ucraniana.

A Rússia tem aplicado diversas medidas de retaliação às sanções comerciais impostas após os conflitos na Ucrânia. Uma delas se refere à importação de alimentos dos Estados Unidos e da União Europeia, sobretudo carnes e laticínios. A demanda russa deve ser suprida por países que silenciaram sobre o ataque ao avião da Malaysia Airlines, que caiu quando sobrevoava a Ucrânia, com cerca de 300 passageiros a bordo. Entre os países que devem aumentar suas exportações à Rússia estão Brasil e Argentina.

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(Com EFE)

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