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Em crise, Odebrecht dá continuidade a venda de ativos

Com vários compromissos firmados, dívida elevada e sem acesso a crédito, a alternativa para dar fôlego ao caixa da companhia tem sido a venda de ativos

Por Da Redação
30 jun 2016, 12h57

Afetada em cheio pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, a Odebrecht tem avançado nas tratativas para se desfazer de ativos, a fim de fortalecer seu caixa. Um deles é a Odebrecht Ambiental, que está perto de ser comprado pela gestora canadense Brookfield. Fontes próximas às negociações afirmaram que o processo está passando pelos últimos ajustes.

O negócio envolve apenas a parte da Odebrecht na subsidiária, de 70%. O restante deve continuar com o FI-FGTS, sócio na companhia de concessões públicas de água e esgoto, tratamento de reúso de água e resíduos. No total, a Odebrecht Ambiental tem 26 ativos espalhados por Brasil, México e Angola. Em 2014, último dado disponível, a empresa faturou quase 2 bilhões de reais. Procuradas, as duas empresas não quiseram comentar o assunto.

Nesta semana, a Odebrecht anunciou a venda de 57% da concessão rodoviária Rutas de Lima para a própria Brookfield. Ao contrário do que ocorria há alguns anos, em que o apetite do conglomerado baiano era no sentido de ampliar os negócios, hoje as vendas de ativos são prioritárias para reduzir o pesado endividamento do grupo, de cerca de 90 bilhões de reais

Outro ativo vendido recentemente foi a participação da Odebrecht Rodovias S.A. na ViaRio, adquirida pela CCR por 107,690 milhões de reais. A ViaRio tem como acionistas a CCR, com 33,33% de participação, a Odebrecht Rodovias com 33,33% e a Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A. (Invepar), com 33,34% do capital da empresa.

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Queima de estoque – Desde que o presidente do conglomerado, Marcelo Odebrecht, foi preso há um ano, a situação financeira da empresa se deteriorou. Com vários compromissos firmados, dívida elevada e sem acesso a crédito, a alternativa para dar fôlego ao caixa da companhia tem sido a venda de ativos.

Outros ativos da companhia, como empresas de mobilidade, como Linha 4 – Amarela, do Metrô de São Paulo, e a Santo Antônio Energia estão em negociações. A empresa poderá reduzir participações em empreendimentos de logística, como o terminal de contêineres Embraport, na Baixada Santista, e o Aeroporto do Galeão, no Rio, além de empreendimentos imobiliários, que reúnem cerca de 1,5 bilhão de reais em ativos.

(Com Estadão Conteúdo)

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