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Elon Musk e Mark Zuckerberg barrados em fundo dos CEOs de ‘bom’ caráter

ETF pontua empresas com base em seu líder; enquanto Tesla e Meta ficaram fora, outras gigantes das techs como Apple e Amazon estão na listagem

Por Larissa Quintino Atualizado em 28 mar 2022, 18h32 - Publicado em 28 mar 2022, 13h22

Um novo fundo de investimentos negociado no mercado americano deixou de fora dois dos maiores empreendedores que atuam no país. Isso porque o Return on Character (retorno de caráter, em tradução livre), lançado na quinta-feira passada, 24, busca valorização do capital visando as ações de empresas lideradas por diretores executivos de “alto caráter”, de acordo com um documento regulatório. Chamou atenção que nem a Tesla, de Elon Musk, e nem a Meta, de Mark Zuckerberg, estão entre as empresas negociadas.

A estratégia do fundo utiliza um modelo baseado em “integridade, responsabilidade, perdão e compaixão”, segundo documento divulgado pela empresa de investimentos. Dan Cooper, gerente de portfólio e fundador da ROC Investments, disse para a Bloomberg que a pesquisa da empresa determina quais ações estão incluídas, uma decisão que não se baseia em popularidade ou capitalização de mercado, mas recusou-se a comentar porque Tesla e Meta não estão na listagem.

Enquanto as duas empresas ficaram de fora do fundo dos CEOs “bonzinhos”, estão incluídas no portfólio empresas rivais como a Apple, Microsoft e Amazon.com  – comandadas por Tim Cook, Satya Nadella e Andy Jassy, ​​respectivamente. A Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, também está na listagem.

A história toda do fundo parece polêmica e curiosa, mas entra em uma discussão antiga do mundo corporativo, que é a diferença que um chefe faz na empresa. E, a avaliação disso em um fundo de investimentos pode acelerar essa discussão.

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No caso do fundo de investimento em questão, os gestores analisam a linguagem pública dos CEOs de aproximadamente as 1.000 maiores empresas nos EUA. Há uma avaliação comportamental, uma avaliação de “controvérsia” e pontuação de caráter para a construção do portfólio de 75 a 150 empresas. Uma reavaliação será feita anualmente.

A ausência das empresas de Musk e Zuckerberg na listagem é porque, cada um, tem sua parcela de controvérsia. Musk cultiva sua postura polêmica e seus tuítes, que tanto agradam seguidores, mas que atraíram a atenção de órgãos reguladores dos Estados Unidos. Em 2018, por exemplo, uma postagem sobre tornar a empresa privada terminou em uma multa de 20 milhões de dólares e na renúncia de Musk como presidente.

Zuckerberg vem enfrentando uma série de problemas na Meta, incluindo uma ação judicial de investidores sobre preocupações de que a plataforma afeta negativamente a saúde mental de adolescentes.

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