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Elétricas perdem quase R$ 40 bilhões na Bolsa

Desde o anúncio de redução da conta de luz em setembro, Eletrobras perdeu metade de seu valor de mercado, segundo a consultoria Economatica

Por Da Redação
11 jan 2013, 11h15

A crise no setor elétrico chegou aos investidores. O valor de mercado de 34 empresas brasileiras do setor de energia elétrica listadas na bolsa de valores caiu 37,23 bilhões de reais em pouco mais de quatro meses. Desde o dia 6 de setembro, quando o governo anunciou a redução na conta de luz dos consumidores, o valor de mercado das companhias caiu 18% até o fechamento dos negócios da quinta-feira, 10 de janeiro, de acordo com levantamento feito pela Economática, consultoria especializada em informações financeiras.

No dia 6 de setembro, as empresas valiam, ao todo, 206,4 bilhões de reais em bolsa, montante que caiu para 171,6 bilhões de reais no fim de 2012 (queda de 16,86% ou 34,8 bilhões de reais). Do início de 2013 até o dia 10 de janeiro, a perda continuou e a soma das ações dessas empresas valia 169,17 bilhões de reais.

A Eletrobras registou a maior queda porcentual no período. Controlada pelo governo federal, a empresa perdeu praticamente metade de seu valor de mercado, que caiu 48,46% – de 19,22 bilhões de reais para 9,9 bilhões de reais, em 10 de janeiro. A empresa com a maior queda absoluta no mesmo período foi a Cemig, que perdeu 9,85 bilhões de reais. A companhia que pertence ao governo de Minas Gerais vale hoje 18,56 bilhões de reais, segundo a Economatica.

Das 34 empresas analisadas, dez tem valor de mercado inferior ao seu patrimônio liquido – medida contábil que subtrai os ativos dos passivos e indica o valor real de uma companhia. Como o valor de mercado mostra o prêmio que os investidores pagariam por uma empresa, a relação mínima esperada é de igualdade entre os valores. Mas, quando há desconfiança com o futuro ou desinteresse com os negócios, o valor de mercado não chega ao valor do patrimônio líquido. É o que acontece, por exemplo, com a Eletrobras. Apesar de ter um patrimônio líquido de 79,58 bilhões de reais, a empresa vale 9,9 bilhões de reais, ou seja, o mercado pagaria apenas 12,45% do que a empresa vale efetivamente.

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