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Eike nega ter usado informação privilegiada na bolsa de valores

Empresário está com bens bloqueados pela Justiça para impedir a venda do patrimônio enquanto as investigações estão em andamento

Por Da Redação
8 Maio 2014, 23h53

Com 122 milhões de reais bloqueados pela Justiça, conforme revelou o blog Radar on-line, do site de VEJA, o empresário Eike Batista negou nesta quinta-feira o uso de informação privilegiada para obter ganhos no mercado financeiro. Em nota, o empresário informou que irá recorrer ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região para revogar a liminar que sequestrou seus bens. Os recursos estão depositados no BTG Pactual. Na cifra bloqueada, o serviço de notícias Broadcast apurou que constam também 4 milhões de reais de Eike depositados no Citibank – foi o banco que comunicou a ele o bloqueio determinado pela 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.

Em nota, os advogados do empresário disseram ainda que o juiz federal determinou a liberação dos demais valores bloqueados em outras instituições financeiras, “impedindo o excesso” – que teria sido de 128 milhões de reais. “Eike Batista mais uma vez nega a prática de qualquer irregularidade e irá apresentar recurso ao Tribunal Regional Federal para revogar a liminar e cancelar o bloqueio efetivado”, diz o comunicado assinado pelos advogados Ary Bergher, Sergio Bermudes e Darwin Corrêa.

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O congelamento dos bens foi solicitado à Justiça pelo Ministério Público e se originou de um processo aberto após investigação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ter apontado supostos indícios da prática de uso de informação privilegiada. Na mira estão negociações de ações supostamente irregulares, enquanto Eike estava à frente da petroleira OGX (rebatizada de Óleo e Gás Participações).

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Desde 17 de abril, a Polícia Federal do Rio de Janeiro está investigando a possibilidade de Eike ter cometido os crimes de manipulação de mercado, lavagem de dinheiro e de uso de informações privilegiadas.O sequestro dos bens busca impedir que o empresário se desfaça de seu patrimônio antes que a Justiça determine o pagamento de credores e acionistas prejudicados.

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(Com Estadão Conteúdo)

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