Eike diz que sempre analisa fechamento de capital
Durante evento em São Paulo, empresário também anunciou a entrada de mais 2 bilhões de dólares no caixa do Grupo EBX
O presidente do Grupo EBX, o bilionário brasileiro Eike Batista, disse que a análise sobre o fechamento ou não do capital das suas empresas é constante. “Esse é um processo dinâmico, a gente estuda toda hora”, afirmou na tarde desta quinta-feira a jornalistas, após participar de um evento em São Paulo.
O executivo não quis, contudo, confirmar se estuda atualmente retirar alguma de suas empresas da bolsa de valores. “Se o mercado não está dando valor adequado à companhia, eu tenho o direito de fazer uma compra e fechar a companhia”.
Leia também:
OSX, de Eike Batista, não vai fechar capital
No tocante à tentativa recente de fechar o capital da sua empresa de logística, a LLX, Eike criticou os bancos que avaliaram o preço a ser pago, que ficou acima do que ele propôs. “O que está errado no sistema é que, por exemplo, o banco que avaliou a nossa LLX a mais de 7 reais (por ação) deveria ter a obrigação de pagar os 7 reais aos minoritários”, disse. Na ocasião, Eike propôs pagar 3,13 reais por ação (um prêmio de cerca de 25%) – valor que não foi aceito.
O executivo participou do evento “Ideas Economy: Brazil the next level of competition”, promovido pelo The Economist Group, que edita a revista britânica The Economist.
Mais dinheiro – Durante o evento, Eike também anunciou a entrada de 2 bilhões de dólares no caixa do grupo, que hoje já conta com 9 bilhões de dólares. Ele não disse, porém, de onde virá esse dinheiro. Questionado sobre se o dinheiro viria da venda de 49% da sua mineradora AUX para o Qatar, disse: “Isso é ‘Kinder Ovo’, pode vir de qualquer lugar”.
(com Agência Estado)