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Editora britânica Penguin adquire 45% da Companhia das Letras

Por Da Redação
5 dez 2011, 13h28

Rio de Janeiro, 5 dez (EFE).- A editora britânica Penguin, especializada em edições de clássicos vendidos a preços acessíveis, adquiriu por um valor não divulgado 45% da Companhia das Letras, uma das principais editoras do Brasil, anunciaram nesta segunda-feira ambas as partes.

‘Não houve nenhuma mudança no controle. O acordo é uma associação com o melhor e o maior grupo editorial do mundo’, declarou o presidente da Companhia das Letras, Luiz Schwarcz, que explicou que 55% da propriedade da empresa permanecem nas mãos das famílias Schwarcz e Moreira Salles.

Com o acordo, o conselho editorial da Companhia das Letras será composto por Luiz e Lilia Schwarcz e Fernando Moreira Salles, além de John Makinson e Coram Williams, diretor presidente e diretor-executivo financeiro da Penguin, respectivamente.

O acordo com a editora Penguin, presente em mais de 60 países, prevê a criação de uma nova empresa, que também será de propriedade da própria Companhia das Letras. ‘Essa holding, ainda sem nome, será criada para ser um canal da relação com a editora Penguin’, explicou Luiz Schwarcz.

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Desde setembro de 2009, a Companhia das Letras possuía um acordo para publicar no Brasil os clássicos da Penguin. Segundo Schwarcz, as negociações para a entrada do grupo britânico como sócio da editora brasileira foram iniciadas na Feira Literária Internacional de Paraty do ano passado.

‘O grupo Penguin é composto por muitas editoras e a Companhia das Letras passa a ter um acesso muito próximo a elas. Porém, nossa linha editorial segue igual, sem alterações’, garantiu o editor. O acordo, no entanto, também não estipula que a editora brasileira publique todos os títulos da Penguin.

‘Temos boas relações com várias editoras no Brasil. É claro que agora vamos negociar mais com Companhia das Letras, mas essa não será uma norma’, esclareceu Makinson, diretor presidente da Penguim.

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Makinson também acrescentou que o Brasil representa o terceiro mercado emergente mais importante para Penguin, ficando atrás da China e da Índia.

Fundada em 1986, a Companhia das Letras já lançou cerca de 3 mil obras, de 1,3 mil autores, e é proprietária de sete marcas, incluindo a Companhia das Letrinhas (para o público infantil), Companhia do Bolso (livros de baixo custo) e a editora Claro Enigma.

A editora também possui direitos autorais de inúmeros autores brasileiros, como Jorge Amado, Fernando Morais, Vinícius de Moraes e Lygia Fagundes Telles, além dos direitos no Brasil sobre os escritores portugueses José Saramago e Fernando Pessoa. EFE

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