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Economistas reduzem previsão do PIB a 1%, patamar abaixo de 2017 e 2018

Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, registra 15ª semana consecutiva de revisão no índice. No ano passado e em 2017, a economia avançou 1,10%

Por Larissa Quintino Atualizado em 10 jun 2019, 10h36 - Publicado em 10 jun 2019, 08h51

Analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central revisaram mais uma vez a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para 2019. A queda foi de 0,13 ponto percentual. De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 10, a economia brasileira deve avançar 1% neste ano. Na semana anterior, a previsão era de 1,13%.

A estimativa de crescimento da economia brasileira para este ano é menor que o PIB medido em 2017 e 2018, quando o avanço foi de 1,10%. Em 2018, na segunda semana de junho, o Boletim Focus previa crescimento da economia de 1,94% para o ano, em relatório posterior à greve dos caminhoneiros. No mesmo período de 2017, a expectativa de avanço era de 0,41% no relatório divulgado pelo BC.

Com essa nova revisão, já são quinze semanas consecutivas em que o mercado financeiro prevê crescimento menor. As revisões começaram em fevereiro. Em janeiro deste ano, economistas chegaram a projetar o PIB em 2,57% no Boletim Focus.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante um período e serve para medir a evolução da economia. A projeção do mercado para o avanço da economia em 2020, também foi revista: de 2,50% para 2,23%. Para 2021 e 2022, a previsão ficou estável a expectativa é que o avenço seja de 2,50%.

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Além da queda no PIB, a previsão para inflação também foi revista pelos economistas: de 4,07% para 3,89%, segunda revisão consecutiva para baixo. O indicador segue abaixo da meta de inflação estipulada pelo governo, de 4,25%. O índice está dentro da margem de tolerância prevista pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), entre 2,75% e 5,75%, 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Os outros indicadores permanecem estáveis segundo estimativa do mercado. A expectativa é de que o dólar comercial feche o ano cotado a 3,80 reais. A Selic, taxa básica de juros da economia, foi mantida em 6,5% para o fim deste ano. A taxa básica está nesse patamar, o menor da história, desde março do ano passado.

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