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Economias emergentes atrasam crescimento global, diz OCDE

Saída de capital prejudicará expansão nos mercados em desenvolvimento, enquanto para as economias avançadas a expectativa é de recuperação gradual

Por Da Redação
11 mar 2014, 11h59

A desaceleração da atividade em grandes mercados emergentes pode implicar em menor crescimento para a economia global a curto prazo, apesar de as economias desenvolvidas estarem em plena recuperação. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) comentou nesta terça-feira, o crescimento global será, na melhor das hipóteses, moderado. Segundo a organização, o inverno excepcionalmente rigoroso na América do Norte e o aumento no imposto sobre vendas no Japão também estão afetando o ritmo de recuperação do mundo.

Diante deste cenário, a OCDE pediu que o Banco Central Europeu (BCE) e o banco central do Japão mantivessem, ou até mesmo ampliassem, seus estímulos monetários, embora tenha afirmado que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) está certo em iniciar a redução do seu programa de compra de títulos, que estimulam sua economia.

“A recuperação gradual nas economias avançadas é encorajadora, mesmo que fatores temporários tenham pressionado para baixo as taxas de crescimento nos primeiros meses deste ano, enquanto que a desaceleração nas economias emergentes deverá pesar sobre o crescimento global”, disse o economista-chefe interino da OCDE, Rintaro Tamaki, em comunicado.

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De acordo com a OCDE, o crescimento das principais economias avançadas na primeira metade de 2014 será mais lento na comparação com o segundo semestre do ano anterior, embora deva ficar bem acima da fraca expansão registrada entre o final de 2012 e o início de 2013.

“Dado que as economias emergentes agora respondem por mais da metade da economia mundial, o contínuo desempenho econômico abaixo da média em várias das principais economias emergentes deve significar que o crescimento global continuará apenas moderado no curto prazo”, informou.

Estimativas da organização apontam que o crescimento nos Estados Unidos irá desacelerar para 1,7% no primeiro trimestre de 2014 ante os últimos três meses do ano anterior. Na mesma base de comparação, a economia norte-americana avançou 2,4% no quarto trimestre, pressionada por condições climáticas excepcionalmente ruins.

A expectativa em relação a alguns mercados emergentes também é de retração, na medida em que países como Índia, África do Sul e Turquia, que tiveram que elevar suas taxas de juros para conter o fluxo de saída de capital, enquanto que dados mais fracos na CHina sinalizam que o crescimento na segunda maior economia do mundo deve perder fôlego este ano.

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(com agência Reuters)

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