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Economias da UE e da zona do euro diante de ameaça de nova recessão

Por Da Redação
10 nov 2011, 07h52

Bruxelas, 10 nov (EFE).- As economias da zona do euro e do conjunto da União Europeia (UE) ficarão praticamente estagnadas em 2012, com crescimento de 0,5% e 0,6%, e há risco de uma nova recessão, salvo a adoção de medidas para evitá-las.

Previsões econômicas do início do segundo semestre da Comissão Europeia publicadas nesta quinta-feira indicam uma forte revisão para baixo dos cálculos do relatório do primeiro semestre, quando previram crescimento de 1,8% para 2012 na zona do euro e de 1,9% para o conjunto da UE.

Para a Comissão Europeia, no entanto, as economias da zona do euro e da UE vão se recuperar paulatinamente em 2013, mas as taxas permanecerão ‘medíocres’, com crescimento entre 1,3% e 1,5%, respectivamente, indica o Executivo comunitário.

As más perspectivas se devem a forte deterioração da confiança nos mercados da UE e da zona do euro devido à crise da dívida.

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Isso afeta negativamente à demanda, provocando queda no consumo público – por causa das medidas de austeridade – e no consumo privado, assim como o adiamento ou cancelamento dos investimentos das empresas.

O documento adverte que nenhum grupo de países da UE vai escapar à estagnação, apesar de persistirem as diferenças no crescimento. A Comissão Europeia alerta que a geração de emprego vai se estagnar em 2012.

‘Não é esperado que o desemprego se reduza no horizonte previsto’, ressalta, embora a situação do mercado de trabalho varie de um país para outro.

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Melhores notícias somente sobre a saúde das finanças públicas, já que o déficit fiscal da UE ascenderá a 4,7% e o da zona do euro a 4,1% em 2011, ano em que ‘marca a mudança da estabilização à consolidação’, afirma a Comissão Europeia.

Os principais riscos provêm das preocupações em torno da crise da dívida soberana, da indústria financeira e do comércio mundial.

A Comissão transmite uma nota positiva: considera que a confiança ‘pode retornar antes do que o previsto’, impulsionando pelo investimento e o consumo privado.

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O crescimento global pode ser mais resistente do que estimado e pode apoiar as exportações líquidas da UE, calcula o Executivo comunitário. EFE

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