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Economia francesa deve registrar retração no 2o tri–BC

Por Da Redação
8 jun 2012, 13h25

PARIS, 8 Jun (Reuters) – A economia da França deverá registrar contração de 0,1 por cento no segundo trimestre do ano, projetou o Banco da França (o banco central) nesta sexta-feira em seu relatório mensal. Nos primeiros três meses do ano, a atividade havia registrado estagnação.

A previsão pessimista ocorre num momento em que o resultado da balança comercial da França subiu para 5,8 bilhões de euros, ante 5,6 bilhões de euros em março segundo dados revisados, em linha com as expectativas de economistas.

O déficit orçamentário do governo para os quatro primeiros meses do ano, por sua vez, caiu para 59,9 bilhões de euros ante 61,4 bilhões um ano antes, devido principalmente a um declínio no déficit da conta especial do Tesouro. Os gastos do governo subiram 4,2 por cento enquanto as receitas avançaram apenas 2,7 por cento.

Os dados reforçam as dificuldades do presidente francês François Hollande para retomar o crescimento do país e controlar o déficit, em meio a um aprofundamento da crise da zona do euro.

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Uma estratégia do governo francês será uma legislação para bloquear o fechamento de fábricas ou transferir empregos para o exterior.

O BC francês informou também que o sentimento de negócios no setor industrial atingiu seu menor nível desde agosto de 2009, com os setores automotivo e de metalurgia particularmente fracos.

Empresas de serviços estão também mais negativas, sobretudo em transportes e no setor hoteleiro, com o indicador de sentimento no menor nível desde março de 2010.

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Hollande, que assumiu o cargo no mês passado prometendo impulsionar a anêmica taxa de crescimento da França e controlar o desemprego, mostrou um tom mais otimista nesta sexta-feira, dizendo que a economia pode crescer de 0,1 a 0,2 por cento no segundo trimestre deste ano.

Mas economistas dizem que a França provavelmente não deve registrar um crescimento no segundo trimestre, apesar de uma queda nos preços do petróleo, o que irá dar suporte ao consumo em junho.

“Nós podemos ver zero por cento de crescimento no segundo trimestre, mas será muito difícil ter alguma coisa positiva”, disse Dominique Barbet, economista-chefe do BNP Paribas.

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(Reportagem de Daniel Flynn e Leigh Thomas)

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