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Economia dos EUA se recupera e cresce 4% no 2º tri

No primeiro trimestre do ano, PIB recuou 2,1% com inverno rigoroso, em dados já revisados

Por Da Redação
30 jul 2014, 10h05

O crescimento da economia dos Estados Unidos acelerou mais do que esperado no segundo trimestre e a contração no período anterior foi menos severa do que o relatado anteriormente, o que pode fortalecer as perspectivas de um desempenho mais forte nos últimos seis meses do ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) expandiu a uma taxa anual de 4% entre abril e junho, informou o Departamento do Comércio nesta quarta-feira. Vale ressaltar, porém, que esta é a primeira versão do PIB, cujos dados serão ainda revisados duas vezes. Analistas ouvidos pela Reuters esperavam crescimento de 3% em termos anuais para o trimestre findo em junho.

O dado do primeiro trimestre também foi revisado, para retração de 2,1% – anteriormente havia sido verificada encolhimento de 2,9% no primeiro trimestre. Essa contração, muito ligada ao inverno rigoroso que diminuiu consumo e produção, foi a pior dos últimos cinco anos. Assim, no semestre, a maior economia do mundo avançou 0,9%.

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Com o resultado do trimestre, analistas apostam em expansão entre 2% e 2,5% em 2014. O crescimento do emprego, cuja criação mensal de vagas tem superado a marca de 200 mil nos últimos cinco meses, e resultados fortes nos setores industrial e de serviços sustentam as expectativas para o resto do ano.

Os economistas não esperam, porém, que o indicador interfira na reunião desta quarta-feira das autoridades do Federal Reserve (Fed, banco central americano). O Fed já havia dito que a contração da produção no primeiro trimestre era uma anomalia relacionada ao clima e mantiveram-se confiantes com a recuperação econômica. O bc americano inclusive já retirou parte dos estímulos à economia, reforçando a tese de recuperação.

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Nesta reunião, a expectativa do mercado é de que o Fed volte a diminuir o volume de títulos do Tesouro e de títulos hipotecários que está comprando mensalmente e com os quais sustentou a reativação do país. Se fizer um novo corte de 10 bilhões de dólares, o programa de aquisição cai para 25 bilhões de dólares mensais. Mas, as taxas de juros devem ser mantidas próximas de zero. O FOMC apresentará na quarta-feira à tarde um comunicado e não vai haver coletiva de imprensa.

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(Com agência Reuters)

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