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Economia do Brasil desacelera e cresce 2,7% em 2011

Por Vanderlei Almeida
6 mar 2012, 11h40

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, sexta maior economia do mundo, registrou desaceleração, a 2,7%, em 2011 na comparação com 2010, uma consequência da crise econômica mundial, anunciou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 2,7%” em 2011 – em relação a 2010, quando a economia cresceu 7,5% – e totalizou 4,14 trilhões de reais (2,38 trilhões de dólares ao câmbio atual), segundo o IBGE.

O governo brasileiro reduziu progressivamente as previsões de crescimento para 2011 em função do agravamento da crise internacional.

Em fevereiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que esperava uma alta do PIB ao redor de 3%, enquanto o mercado financeiro apostava em um crescimento de 2,8%.

“Não é muito diferente do que era esperado e é um número superior à média mundial”, declarou à AFP a economista Virene Matesco, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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“O Brasil é uma das potências emergentes do bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que estimulam o crescimento mundial; estas economias têm vigor interno, mas também se ressentem pela crise internacional”, explicou.

“Um crescimento de 2,7% não é tão ruim no contexto internacional. A surpresa não foi tão negativa, mas, sem dúvidas, mostra que o efeito da crise mundial é mais amplo do que se imaginava”, concordou o economista Alex Agostini, da agência de classificação de risco Austin Rating.

Para Agostini, o Brasil precisava de uma desaceleração para conter a inflação, que ano passado foi de 6,5%, no teto da meta oficial.

Apesar da desaceleração da economia mundial, o governo brasileiro espera em 2012 um crescimento maior do que no ano passado, entre 4% e 4,5%, e uma inflação no centro da meta oficial, de 4,5%.

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“Nossa projeção é de um crescimento de 3,4% este ano. Vai ser muito difícil no contexto atual alcançar 4%”, afirmou Agostini.

O governo da presidente Dilma Rousseff busca estimular o crescimento com reduções de impostos e das taxas de juros. Em agosto, o Banco Central interrompeu a política de alta da taxa básica de juros e iniciou uma série de reduções, que levou o índice de 12,5% aos atuais 10,5% por ano.

No quarto trimestre de 2011, o PIB cresceu 0,3% em comparação com o período anterior e 1,4% em ritmo anual. De julho a setembro, a economia brasileira registrou uma estagnação, com crescimento zero.

O PIB médio per capita foi de 21.252 reais (12.530 dólares) em 2011, alta de 1,8% em relação a 2010.

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