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Economia americana cresce 3,5% no 3º trimestre

Resultado se deve, em grande parte, à diminuição do déficit da balança comercial

Por Da Redação
30 out 2014, 10h56

A economia norte-americana cresceu 3,5% no terceiro trimestre na comparação anual, informou nesta quinta-feira o Departamento do Comércio. O resultado foi sustentado pela queda do déficit comercial. Economistas esperavam um crescimento de 3% entre julho e setembro. Embora o ritmo de crescimento nos investimentos empresariais, moradias e gastos de consumidores tenha desacelerado ante o segundo trimestre, todas essas categorias contribuíram com o crescimento.

Os dados foram publicados um dia depois de o Federal Reserve, banco central dos EUA, ter encerrado seu programa de compra de títulos. Autoridades do Fed disseram que há força suficiente na economia mais ampla.

O déficit comercial menor refletiu uma queda nas importações, que caíram no ritmo mais rápido desde o quarto trimestre de 2012. Isso foi atribuído principalmente à queda nas importações de petróleo.

O comércio contribuiu com 1,32 ponto porcentual ao crescimento. Embora existam receios de que o dólar mais forte e a desaceleração das economias chinesa e da zona do euro vão afetar o crescimento das exportações dos EUA, economistas acreditam que o impacto será marginal.

Do lado dos consumidores, apesar de seus terem avançado menos no terceiro trimestre (1,8%) ante o segundo (2,5%), eles ainda contribuíram com 1,22 ponto porcentual ao crescimento do PIB. Com isso, a inflação ficou contida no período. Os gastos de consumidores são responsáveis por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA.

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Os gastos do governo também ajudaram, com gastos do setor de Defesa crescendo no ritmo mais rápido desde o segundo trimestre de 2009.

Uma das poucas áreas que pesou negativamente sobre o crescimento foi a de estoques, que subtraiu 0,57 ponto porcentual do PIB após ter contribuído com 1,42 ponto porcentual no segundo trimestre.

O crescimento em investimentos empresariais desacelerou no terceiro trimestre, com gastos com equipamentos crescendo apenas a uma taxa de 7,2%. Economistas esperavam um segundo trimestre consecutivo de crescimento de dois dígitos.

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Mercado de trabalho – Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram em 3.000, para 287.000, na semana encerrada em 25 de outubro, informou nesta quinta-feira o Departamento do Trabalho. Trata-se da segunda semana consecutiva de alta, mas o resultado ainda demonstre um mercado de trabalho firme. A média móvel de quatro semanas caiu em 250, para 281.000, indicando fortalecimento do mercado de trabalho. A média móvel é considerada uma medida mais segura, uma vez que atenua a volatilidade semanal.

(Com agência Reuters)

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