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Dúvidas sobre economia pautaram metas do Pão de Açúcar

Por Da Redação
8 Maio 2012, 14h13

Por Vanessa Stecanella

São Paulo – O vice presidente do Grupo Pão de Açúcar, Hugo Bethlem, disse nesta terça-feira que as estimativas da companhia para este ano “ficaram no piso” em função de dúvidas sobre a economia, embora a empresa aposte no aquecimento doméstico com as recentes medidas anunciadas pelo governo. “Nosso guidance conservador se deve ao fato de a economia ainda estar nebulosa, mas estamos confiantes em que as medidas estão no rumo certo para aquecer a economia”, disse o executivo.

A previsão é de que as vendas consolidadas superem uma receita bruta de R$ 57,2 bilhões ao final deste ano. O GPA Alimentar, que reúne supermercados, hipermercados e atacado, pode encerrar 2012 com vendas acima de R$ 31,5 bilhões. No segmento não alimentar (Viavarejo e Nova Pontocom), a companhia projeta receita bruta de R$ 25,7 bilhões.

Bethlem explicou que, mesmo cautelosos sobre o aquecimento do consumo, as metas de receita bruta para os negócios alimentar e não alimentar foram construídas com base na perspectivas de que as medidas vão estimular a economia, em geral. “Temos o Dia das Mães para observar como estão as vendas”, disse.

De acordo com ele, as medidas sobre juros anunciadas pelo governo não devem impactar diretamente os negócios da companhia, com exceção da Casas Bahia devido ao acesso ao crediário. Para ele, a redução dos juros está mais relacionada à queda nas despesas, já que a companhia poderá encontrar no mercado taxas menores para desconto de recebíveis.

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O executivo destacou que o principal objetivo é melhorar a negociação com fornecedores, visando uma redução de custos. “Neste ano, nosso foco é reduzir despesas para entregar melhores resultados para os acionistas. Há 17 trimestres que entregamos resultados consistentes e crescentes”, afirmou.

Entre janeiro e março, houve aumento de 10,3% das despesas operacionais totais do GPA Consolidado (Alimentar e Viavarejo) ante igual período de 2011, passando de R$ 2,266 bilhões para R$ 2,498 bilhões. As despesas com vendas do GPA Consolidado aumentaram 9,6%, para R$ 2,061 bilhões, enquanto as despesas gerais e administrativas cresceram 13,5%, para R$ 437 milhões.

O empresário Abilio Diniz, presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar, disse que a companhia deve continuar focada em ampliar sua participação no mercado e também em reduzir o endividamento da companhia.

O Pão de Açúcar registrou lucro líquido consolidado, que incluem os resultados da ViaVarejo, de R$ 167 milhões no primeiro trimestre do ano, crescimento de 25,8% ante o mesmo período de 2011. A companhia teve alta 28,64% no endividamento líquido consolidado, que somava R$ 4,847 bilhões no final de março ante R$ 3,768 bilhões em 31 de dezembro. A relação dívida líquida/Ebitda atingiu 1,51x.

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