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Após superar R$ 4 na abertura do mercado, dólar recua

Atrito entre Bolsonaro e Congresso preocupa investidores; na quarta-feira, moeda fechou cotada a R$ 3,95, o maior valor desde outubro

Por Da redação
Atualizado em 28 mar 2019, 14h23 - Publicado em 28 mar 2019, 09h31

Após o  dólar comercial ultrapassar a barreira dos 4 reais na manhã desta quinta-feira, 28, a alta da moeda norte-americana perdeu força. Às 14h20, estava sendo negociada, em média, a 3,95 reais, com queda de 0,08% em relação ao dia anterior.

O aumento estava sendo puxado pela tensão política entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e o presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que trocaram farpas publicamente. Na abertura do mercado, por volta das 9h, a moeda bateu nos 4,0165 reais.

A piora da relação entre os poderes preocupa o mercado em relação a aprovação da  reforma da Previdência.

Na véspera, a moeda teve alta de 2,27%, a 3,9545 reais na venda. A última vez em que esteve cotada em 4 reais foi em 1º outubro do ano passado, às vésperas do primeiro turno das eleições.

Já o índice Ibovespa opera às 14h20 com alta de 2,7%, aos 94.338 pontos. A bolsa de valores abriu o dia em ligeira queda, de 0,22%, mas às 10h57 operava em alta de 0,78%, com 92.561 pontos. Na véspera, o índice despencou 3,6% e fechou com 91.903 pontos.

“Os investidores estão vendo fatores técnicos para entrarem nas ações dos bancos. Mas, como o cenário político e da aprovação da reforma da Previdência está muito nebuloso, o dia tende a ser muito volátil, tanto na bolsa quanto no dólar”, afirmou Pablo Spyer, diretor da corretora Mirae Asset.

Crise política

Durante a noite, o presidente da república, Jair Bolsonaro (PSL), e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aumentaram o tom da discussão entre eles.

Em uma entrevista a José Luiz Datena na TV Bandeirantes, Bolsonaro questionou as críticas a condução política do seu governo “O que eu tenho feito de errado? Onde tem um ataque meu ao Congresso ou ao Rodrigo Maia?”. Em seguida,  Maia retrucou, dizendo que Bolsonaro está “brincando de presidir o Brasil”.

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Mais tarde, houve mais uma réplica do presidente, que lamentou a declaração do deputado. “Não é uma palavra de uma pessoa que conduz uma Casa. Muita irresponsabilidade.” 

A relação entre Bolsonaro e o presidente da Câmara piorou na semana passada, quando Maia pressionou o presidente a trabalhar mais na articulação da reforma da Previdência.

O Banco Central anunciou que realizará nesta quinta-feira leilão de até 1 bilhão de dólares em operação de venda de moeda com compromisso de recompra, buscando colocar dinheiro novo no mercado e amenizar a pressão no dólar.

(Com Reuters)

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