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Dólar sobe em busca de proteção contra tensão europeia

Por Da Redação
23 jul 2012, 18h08

Por Cristina Canas

São Paulo – Espelho do comportamento internacional das moedas desde cedo, a cotação do dólar à vista no mercado doméstico de balcão encerrou a sexta-feira em alta de 0,69%, a R$ 2,039. Lá fora, a moeda norte-americana também subiu perante as divisas consideradas de maior risco e do euro, servindo de proteção, à medida que os investidores voltam a se preocupar com a situação na Europa.

Às 17h21, o euro era cotado a US$ 1,2135, depois de ter batido a mínima de US$ 1,2067. Ainda assim, o valor era inferior ao registrado no final da tarde de sexta-feira em Nova York, de US$ 1,2155. No mesmo horário, o dólar index – relação com seis moedas fortes – tinha alta de 0,20%. No mercado futuro da BM&F, a valorização estava em 0,81%, às 17h28, com o contrato de agosto valendo R$ 2,044. Já no mercado à vista houve somente um negócio a R$ 2,043, com alta de 1,14%.

Os temores dos investidores recaem sobre a situação da Espanha. Depois de terem se beneficiado das notícias de que os bancos do país receberiam suporte, os investidores sucumbem, agora, perante as informações mostrando que também os governos regionais precisarão de ajuda.

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Os preocupações começaram na sexta-feira passada, com a informação de que a região de Valência pediria ajuda ao governo central para financiar suas dívidas. E se agravaram com indicações de que várias regiões autônomas – o número estaria em seis – farão o mesmo. Ao mesmo tempo, o Banco da Espanha informou que provavelmente os números mostrarão que houve contração na economia do país no segundo trimestre.

A Grécia, que estava esquecida, também voltou ao centro das atenções. Uma equipe da Troica deve chegar ao país para avaliar o andamento das reformas e a percepção dos analistas é de que pouco foi feito. Também circulam rumores de que o Fundo Monetário Internacional poderia deixar de ajudar financeiramente o governo grego, o que deixaria o país sem dinheiro em pouco tempo. Diante disso, o FMI se manifestou por meio de uma nota à imprensa em que disse apenas que “está apoiando a Grécia na superação das dificuldades econômicas”.

Por aqui, o mercado ouviu as palavras do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sem identificar novidades. O mercado segue convicto de que a autoridade monetária e o Ministério da Fazenda estão dispostos a intervir no câmbio, se acharem necessário, o que ajuda a manter as cotações em margens estreitas de negociação. Por conta disso, segundo operadores, quando o dólar bateu a máxima de R$ 2,045, o movimento de venda de dólares aumentou.

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