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Dólar sobe ao maior valor desde 24 de novembro de 2011

Por Da Redação
19 abr 2012, 17h18

Por Silvana Rocha, da Agência Estado

São Paulo – A aposta de que a nova Selic em 9% ao ano ainda pode recuar novamente em maio junto com a piora das bolsas em Nova York e no Brasil na sessão vespertina deram fôlego adicional à alta exibida pelo dólar ante o real desde a abertura dos negócios.

Enquanto aqui a moeda norte-americana sustentou-se no campo positivo pela quinta vez seguida e galgou mais um patamar, agora acima de R$ 1,880, lá fora a divisa ficou volátil, oscilando entre leves altas e quedas em relação a diversas moedas.

Possivelmente por causa desse comportamento e do fluxo cambial positivo no mercado local, mas aparentemente pequeno, o Banco Central não entrou comprando moeda nesta quinta-feira, interrompendo a sequência de cinco dias com dois leilões diários.

O dólar à vista fechou com alta de 0,48%, a R$ 1,8860 no balcão, maior valor desde 24 de novembro passado (em R$ 1,8880). O resultado ampliou o ganho acumulado pela moeda em abril para 3,23% e, no ano, para 0,91%. Durante a sessão, o pronto no balcão oscilou entre a mínima de R$ 1,8830 (+0,32%) registrada no começo do dia e a máxima de R$ 1,8940 (+0,91%). Na BM&F, o dólar spot encerrou com ganho de 0,70%, a R$ 1,8870. O giro registrado na clearing de câmbio até 16h54 somava US$ 1,884 bilhão (US$ 1,779 bilhão em D+2).

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No mercado futuro, nesse mesmo horário, o dólar maio 2012 desacelerava o ganho a 0,19%, cotado a R$ 1,8870, depois de ter subido ainda na primeira parte dos negócios até a máxima de R$ 1,8975 (+0,77%). A mínima, no começo do dia, foi de R$ 1,8850 (+0,11%). Até 16 horas, os quatro vencimentos de dólar futuro negociados projetavam taxas em alta com giro forte, de US$ 20,886 bilhões, dos quais o vencimento maio 2012 concentrava US$ 20,788 bilhões do total movimentado.

A forte desaceleração da alta do dólar futuro maio de 2012 pode ser consequência da ausência do Banco Central no mercado nesta quinta-feira e de realização de lucro no intradia, disse um operador de um banco. O operador José Carlos Amado, da Renascença Corretora, constatou que a subida do dólar também estimulou a antecipação de venda de moeda por exportadores, amparando um fluxo positivo.

O sentimento de alguns operadores consultados, incluindo Amado, é de que, embora o corte da Selic reduza o diferencial de juros interno e externo e a atratividade das arbitragens nos mercados de câmbio e juros, a taxa básica em 9% ou pouco abaixo disso ainda tem apelo forte para o investidor em geral, diante dos juros reais negativos nas economias desenvolvidas. De todo modo, as incertezas no ambiente externo e a possibilidade de retomada dos leilões pelo BC contribuem para alimentar apostas na valorização da moeda norte-americana.

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