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Dólar sobe à espera de nova pesquisa eleitoral e cenário externo

Moeda americana começou o dia em queda, mas voltou a subir pressionada por tensão eleitoral e disputa comercial entre China e EUA

Por Redação
Atualizado em 10 set 2018, 15h13 - Publicado em 10 set 2018, 15h12

Depois de começar o dia em queda, vendido a 4,08 reais, o dólar inverteu a trajetória e passou a subir. Às 14h59, a moeda americana era comercializada por 4,1235 reais, alta de 0,47% em relação ao pregão de quinta-feira, véspera do feriado da Independência.

Na avaliação de analistas do mercado, três fatores pressionam a cotação do dólar nesta segunda-feira: o estado de saúde do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, a expectativa em relação às novas pesquisas eleitorais e o acirramento da disputa comercial entre Estados Unidos e China. Uma nova pesquisa do Instituto Datafolha, realizada após a ataque a Bolsonaro, será divulgada hoje à noite.

Além desses fatores, os analistas lembram que hoje é um dia de ajuste para o mercado após todo o noticiário dos últimos três dias. “No Brasil, sexta-feira foi feriado. Ficamos o final de semana inteiro sem mercado, mas o noticiário continuou acontecendo. O mercado está absorvendo e tentando entender o real impacto do ataque a Bolsonaro para o cenário eleitoral”, diz Fernando Bergallo, diretor de câmbio da FB Capital.

Segundo ele, o primeiro impacto foi tirar do PT o protagonismo do impasse eleitoral. “Antes, a principal questão era saber se Lula seria candidato ou não. Agora, isso ficou para segundo plano, o que pode ser prejudicial para o Fernando Haddad (PT).”

Pablo Spyer, diretor da corretora Mirae Asset, diz que o dólar inverteu a trajetória de queda após boletim médico do Hospital Albert Einstein informar que Bolsonaro precisará passar por uma nova cirurgia. “Agora, além das pesquisas, temos mais um fator de volatilidade para agregar ao mercado brasileiro: os boletins médicos do Bolsonaro.”

Para Cleber Alessie, analista de câmbio da H.Commcor, a alta do dólar reflete mais o temor sobre os efeitos da disputa comercial entre Estados Unidos e China. “O mercado já reagiu na quinta ao ataque a Bolsonaro e sexta, nos Estados Unidos, com a subida das ADRs. Hoje, existe um ajuste e o temor com a questão comercial internacional.”

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