Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar sobe 1,38% um dia depois do novo corte na nota de crédito do Brasil

Com o avanço, moeda americana fechou a 4,04 reais; agência Standard & Poor's pôs o rating brasileiro dois degraus abaixo do nível 'investment grade'

Por Da Redação
18 fev 2016, 16h55

O dólar fechou em alta de 1,38% nesta quinta-feira, influenciado por preocupações com a situação fiscal do Brasil e por incertezas políticas, potencializadas pelo novo rebaixamento da nota de crédito do país, anunciada nesta quarta pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s. Com o avanço, a moeda fechou a 4,04 reais.

“Consideráveis” desafios políticos e econômicos levaram a S&P a rebaixar o rating do Brasil de “BB+” para “BB”. Além disso, a agência manteve a perspectiva negativa para a nota brasileira, o que deixa aberto o caminho para novo corte nos próximos meses.

A reação nos mercados na véspera foi limitada porque o país já era classificado como grau especulativo pela agência. Ainda assim, alguns investidores usavam nesta sessão a notícia como gatilho para voltar a comprar dólares, após a intensa queda vista na quarta-feira.

“O rebaixamento veio muito perto do fim do pregão, o movimento de ontem (quarta) foi muito instintivo. Agora, o mercado teve tempo de pensar e pode se ajustar, enquanto avalia se o corte estava no preço”, disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.

Continua após a publicidade

Leia mais:

Corte no Orçamento será de R$ 25 bi, dizem fontes

Economia do Brasil despenca 4,08% em 2015, pior resultado em 25 anos

Continua após a publicidade

O real vem sendo pressionado sobretudo por preocupações com as perspectivas fiscais do Brasil. Investidores temem que turbulências políticas levem o governo a afrouxar a austeridade que vem prometendo.

A moeda americana ampliou os ganhos durante a tarde após a divulgação de dados sobre petróleo nos Estados Unidos. Mais cedo, o dólar havia recuado em relação às principais moedas emergentes diante de expectativas de congelamento na produção da commodity.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.