Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar sobe 0,51% e fecha a R$ 4,05, seu maior valor desde setembro

Por Da Redação
19 jan 2016, 17h33

O dólar fechou em alta em relação ao real nesta terça-feira, novamente pressionado pelas oscilações dos preços do petróleo e por preocupações locais. A expectativa de estímulos econômicos na China, no entanto, limitou o avanço. A moeda americana subiu 0,51%, a 4,05 reais, depois de descer a 3,99 reais na mínima da sessão. É o maior valor do dólar desde 23 de setembro, quando chegou a 4,14 reais.

Operadores ressaltaram que as perspectivas para o mercado brasileiro continuam difíceis, em meio a incertezas sobre o cenário político e econômico local. Nesta manhã, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, alimentou as dúvidas do mercado ao aumentar as chances de que o BC promova um aumento menor dos juros básicos ou até mesmo deixe-os inalterados. “Não dá para operar pensando no médio prazo. O mercado está preso no curtíssimo prazo”, disse o operador de uma corretora internacional.

“O mercado abriu com bom humor por causa da China, mas aproveitou para comprar (dólares) quando o petróleo voltou a cair”, explicou o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado. “Neste início de ano, o dólar tem estado confortável nesses patamares, um pouco acima de 4 reais”.

O contrato do petróleo Brent recuperou-se nesta terça-feira após atingir as mínimas em doze anos, mas o contrato americano passou a cair e recuava cerca de 3% durante a tarde.

Continua após a publicidade

O dólar chegou a ter queda expressiva no início dos negócios, após a economia chinesa crescer em 2015 no ritmo mais fraco em 25 anos. Os mercados financeiros globais reagiram favoravelmente, sob expectativas de que Pequim combata a desaceleração com novos estímulos.

“Os dados da China apontam para uma desaceleração, mas gradual, que deve ser acompanhada de mais estímulos por parte das autoridades do país”, escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em nota a clientes.

Leia mais:

Brasil vai encolher 3,5% em 2016 e não vai crescer em 2017, diz FMI

‘BC considera todas as informações disponíveis’, diz Tombini após relatório do FMI

Mercado vê contradições de Tombini após relatório do FMI e se diz ‘traído’

Continua após a publicidade

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.