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Dólar recua e é vendido a R$ 3,70 com influência do exterior

O fortalecimento do real é influenciado pela alta das moedas emergentes, puxada pela chinesa yuan

Por Redação
Atualizado em 19 out 2018, 17h44 - Publicado em 19 out 2018, 12h27

O dólar opera em baixa de 0,481% na manhã desta sexta-feira, vendido a 3,7071 reais. O fortalecimento do real é influenciado pela alta das moedas emergentes, puxada pela chinesa yuan – que se recuperou das perdas após ação das autoridades do país para tranquilizar investidores. Hoje, a China divulgou o resultado do produto interno bruto (PIB), que subiu abaixo do esperado.

O crescimento econômico chinês foi de 6,5% no terceiro trimestre. Esta foi a alta trimestral mais fraca desde o primeiro trimestre de 2009, no pico da crise financeira global. A atividade econômica do país sofre com os efeitos da guerra comercial com os Estados Unidos – o país americano impôs tarifas sobre 200 bilhões de produtos chineses.

“Os investidores devem voltar a acompanhar a situação comercial entre EUA e China, a qual segue sem indícios de que um desfecho animador estaria no horizonte”, afirma boletim financeiro da corretora H. Commor.

Na virada do ano, as tarifas americanas de 10% sobre 200 bilhões em importações chinesas serão elevadas para 25%. “O resultado do PIB alimenta questionamentos acerca da força da economia chinesa em meio à disputa comercial, mas que não necessariamente causa mau humor nos mercados”, afirma o boletim.

O mercado financeiro também acompanha a pesquisa eleitoral Datafolha, divulgada na noite desta quinta-feira, que confirmou a vantagem do candidato Jair Bolsonaro (PSL) contra o petista Fernando Haddad.

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O candidato do PSL aparece com 59% das intenções de voto, enquanto Haddad tem 41%. Os números dizem respeito aos votos válidos, que desconsideram brancos, nulos e indecisos.

A pesquisa mostrou que Haddad é o candidato com a maior rejeição, com 54% de eleitores que dizem não cogitar votar nele no segundo turno das eleições. Do outro lado, são 41% os que descartam o voto em Bolsonaro.

Ontem, o cenário eleitoral acompanhou desdobramentos de reportagem da Folha de S. Paulo que revelou que empresários bancaram a disseminação de mensagens contra o PT nas redes sociais. Segundo o jornal, as empresas custearam, com contratos de 12 milhões de reais, serviços de disparo de conteúdos por meio do WhatsApp contra o partido e favorecendo Bolsonaro.

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Mais tarde, o presidenciável Haddad e o PDT, partido que o apoia no segundo turno, declararam que vão entrar na Justiça para pedir a punição de Bolsonaro e a cassação de sua chapa.

“No que tange às notícias acerca de eventual ilegalidade de empresários na campanha de Bolsonaro, investidores parecem não acreditar em um desfecho negativo ao candidato do PSL, dada a falta de provas até o momento que pudessem embasar alguma decisão mais dura pelo TSE”, disse a H. Commor.

Já o Ibovespa, principal índice de ações da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, abriu em alta de 0,63% aos 84.376 pontos. Ontem, o índice havia fechado em queda de 2,24%, influenciado pelos rumores sobre a saída de Ilan Goldfajn da presidência do Banco Central.

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