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Dólar opera em alta de mais de 1% nesta segunda-feira

Às 11h49, a cotação era de 4,11 reais, uma valorização de 1,21%. No mês passado, a moeda americana ultrapassou a barreira dos 4 reais e cresceu 8,5%

Por Ana Paula Machado
Atualizado em 3 set 2018, 12h43 - Publicado em 3 set 2018, 11h54

O dólar inicia a semana em alta impactado pelo cenário externo e pela expectativa dos investidores quanto às novas pesquisas eleitorais que devem ser divulgadas até sexta-feira. Às 11h49, era vendido a 4,119 reais, apreciação de 1,21%. No mês passado, a moeda americana ultrapassou a barreira dos 4 reais e cresceu 8,5%, a maior alta desde setembro de 2015, no início do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), quando aumentou 9,2%. No ano, o dólar acumula alta de 23%.

Segundo André Perfeito, economista-chefe da Spinelli Corretora, a tentativa do governo turco de manter os investidores no país pode ser uma das razões para essa valorização do dólar frente ao real. “O governo turco irá subir os juros e, na Argentina o presidente Mauricio Macri se pronunciou sobre a desvalorização do peso. Além disso, como é feriado nos Estados Unidos, o volume negociado está mais baixo”, disse.

Macri assegurou que será cortado pela metade o número de ministérios de seu gabinete, buscando reduzir o gasto público. Com a medida, o presidente acredita que irá economizar 6 bilhões de dólares. Além disso, o governo argentino criou um novo imposto para exportação. A tarifa terá duração até 2020 e prevê que os embarques de produtos primários terão taxa de 4 pesos por dólar – os demais, 3 pesos por dólar.

Perfeito acrescentou que no ambiente interno a questão eleitoral continua influenciando o comportamento do dólar. Nesta segunda-feira, 3, saiu uma outra pesquisa de intenção de votos feita pelo Instituto FSB Pesquisas, encomendada pelo BTG Pactual, que mostra que no cenário com Fernando Haddad como candidato do PT, Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 26%, seguido por Ciro Gomes (PDT) com 12%, Marina Silva com 11%, Geraldo Alckmin com 8% e Haddad com 6%.

“A maior cautela do mercado hoje é com uma grande transferência de votos de Lula para seu (ao que tudo indica) sucessor, Fernando Haddad”, afirmou a H.Commcor Corretora em relatório.

Nesta manhã, o TSE mandou suspender a veiculação de propaganda eleitoral que apresente Lula como candidato a presidente e determinou multa de 500 mil reais para cada propaganda veiculada no rádio em caso de descumprimento. Já na madrugada de sábado, o tribunal havia decidido que o ex-presidente está inelegível com base na Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado em segunda instância em processo decorrente da Operação Lava Jato.

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