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Dólar não sustenta alta e volta a perder ante o real

Mercado de câmbio continua volátil ante as persistentes dúvidas sobre um possível calote a ser decretado pela economia grega

Por Da Redação
26 set 2011, 16h46

Depois da trégua da última sexta-feira, quando o dólar no balcão fechou em queda de 3,56%, moeda norte-americana retornou para o campo positivo nesta segunda-feira na maior parte da tarde, acompanhando o avanço verificado no exterior ante o euro e o iene. A alta, no entanto, não se sustentou e a moeda dos Estados Unidos fechou, novamente, em baixa ante o real. A continuidade das dúvidas sobre o não pagamento da dívida por parte da Grécia dita o ritmo de aversão global. Internamente, o mercado se mantém na expectativa quanto ao fim do Imposto sobre operações Financeiras (IOF) sobre derivativos cambiais.

O dólar balcão caiu 0,49%, cotado a 1,8330 real. Na mínima, a divisa atingiu 1,8250 real e, na máxima, 1,8650 real. Na BM&F, o dólar pronto fechou a 1,8520 real, com ganho de 0,16%. Na mínima, a moeda na BM&F atingiu 1,8290 real e na máxima chegou a 1,8614 real. O giro total à vista até 16h29 na clearing de câmbio era de 1,285 bilhão de dólares, dos quais 857,115 milhões de dólares em D+2.

Por aqui, a avaliação é que o governo deve voltar atrás na questão da cobrança do IOF sobre derivativos se a moeda dos EUA ficar acima de 1,90 real. “O patamar de 1,90 real é um pouco elevado e traz desconforto. A volta do BC ao mercado – na semana passada a autoridade monetária realizou leilão de swap cambial pela primeira vez desde 2009) – deixou claro para o mercado que a apreciação da moeda no curto prazo é exagerada”, disse o operador de uma corretora paulista.

Do lado externo, os investidores se frustraram com a falta de conclusões práticas nos encontros do FMI, Banco Mundial e G-20 no fim de semana, e os mercados passaram a cogitar que o default (calote) na Grécia é inevitável. O próprio chefe do banco central do país, George Provopoulos, declarou que é necessário avançar imediatamente com as reformas e controlar a dívida do país, ou haverá consequências “dramáticas”.

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Nesta segunda-feira pela manhã, no entanto, o Banco Central Europeu (BCE) sinalizou que está atuando no mercado, o que trouxe alívio aos negócios. O mercado também gostou da proposta dos EUA de alavancagem do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF), que poderia elevar os recursos para 2 trilhões de euros.

No início da tarde, no entanto, o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, afirmou que não existem planos para impulsionar o tamanho da EFSF, após surgirem rumores no mercado de que o fundo de resgate da zona do euro estava prestes a ser ampliado. Uma fonte da coalizão do governo informou que a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pretende aprovar, na próxima quinta-feira, a legislação que expande e modifica a Linha de Estabilidade Financeira Europeia, apesar de divergências internas.

(com Agência Estado)

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