Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar já é vendido a R$ 3,34 em casas de câmbio

Após dez anos, moeda americana volta aos 3 reais e deve apertar o bolso dos brasileiros que planejam viajar aos Estados Unidos

Por Teo Cury 4 mar 2015, 18h08

Com a valorização do dólar no início da tarde desta quarta-feira, que fez com que a moeda americana chegasse à marca dos 3 reais, ficou ainda mais caro para o viajante brasileiro sair do país.

O consumidor que ligou para casas de câmbio à procura de cotação da moeda americana encontrou o dólar saindo a uma média de 3,15 reais e o cartão pré-pago a 3,29 reais (já com o IOF de 0,38% em espécie e de 6,38% no cartão incluso).

A forte alta do dólar foi motivada pela piora da percepção sobre a economia brasileira, em meio a incertezas sobre o ajuste fiscal. A última vez que a moeda americana bateu o patamar de 3 reais foi em agosto de 2004, no segundo ano do governo Lula.

Leia mais:

Depois de bater R$ 3, dólar fecha a R$ 2,98

A profecia desastrada de Mantega: ‘Quem apostar na alta do dólar vai quebrar a cara’

Entre as corretoras que praticam as cotações mais baratas consultadas pelo site de VEJA, os valores estão entre 3,14 e 3,29 reais, para espécie e cartão. Nesta quarta, a AGK Corretora chegou a vender a moeda americana em espécie a 3,14 reais e, no pré-pago, a 3,27 reais. Na Fair Corretora, a divisa saía a 3,14 reais em espécie e a 3,29 reais no cartão pré-pago. Na Treviso Corretora, a compra da moeda já custa 3,16 reais e, no cartão, 3,27 reais. Enquanto na Ourominas o dólar no papel moeda sai a 3,15 reais e, no cartão, a 3,29 reais. Já a Itaú Corretora tem o dólar mais caro, a 3,20 reais em moeda. No cartão pré-pago, sai por 3,29 reais.

Continua após a publicidade

Contudo, algumas casas de câmbio já vendem acima de 3,30 reais. Na corretora Cotação, o dólar em espécie está cotado em 3,17 reais, enquanto o pré-pago sai a 3,33 reais. A Confidence também vende a moeda a 3,17 reais, enquanto, no cartão, sai por 3,34 reais.

Analistas ouvidos pelo site de VEJA esperam volatilidade elevada para a moeda americana nos próximos dias não só devido à incerteza fiscal, mas também porque os investidores começam a testar disposição do Banco Central em intervir na cotação por meio da venda de dólares – mecanismo muito usado para estabilizar o valor da moeda em tempos de grande oscilação. Contudo, o BC já sinalizou que as intervenções serão reduzidas ao longo do ano, deixando a movimentação da divisa livre aos solavancos vindos do mercado financeiro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.