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Dólar já bateu máxima de quatro anos durante o pregão

Nesta terça, a moeda americana já ultrapassou 2,16 reais, mas desacelerou. Expectativa agora é com ações do Banco Central

Por Da Redação
11 jun 2013, 10h26

Depois de começar o dia em trajetória de alta, cotado a 2,1583 reais para venda nos primeiros minutos, às 9h39 a moeda americana já estava em 2,163 reais, alta de 0,70% em relação ao fechamento de segunda-feira e um novo recorde para a cotação no intraday (no decorrer do pregão) desde 4 de maio de 2009, quando chegou a ser cotado a 2,172 reais. Às 11h a moeda já havia recuado um pouco e já voltara ao patamar de 1,583 reais (0,48% de alta, como no início do dia).

Agora o mercado está de olho nos movimentos do Banco Central, que, na segunda-feira, realizou dois leilões de swap cambial para conter a desvalorização do real. Mesmo com o movimento, o fechamento foi a 2,1480 reais, alta de 0,56%. Para tentar controlar o avanço da moeda americana, o Banco Central fez dois leilões de venda de dólar. Se a tendência de alta persistir, a moeda americana pode bater novo recorde em quatro anos – a cotação mais alta de fechamento até agora foi a de segunda. Antes disso, a última alta deste nível havia sido em 30 de abril de 2009 (2,1880 reais).

O movimento de alta pode ser explicado, em parte, pela expectativa de mudança da política monetária dos Estados Unidos – o Federal Reserve, banco central americano, cogita reduzir seu programa de recompra de títulos públicos e tal movimento poderá reduzir a liquidez no mercado financeiro global. Diante de tal cenário, o real e grande parte das divisas estrangeiras têm perdido valor ante a moeda americana. Na segunda-feira, todas as moedas latino-americanas perderam valor ante o dólar. A moeda americana se valorizou 1,5% em relação ao iene e fechou estável em relação ao euro.

Leia mais:

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Com o cenário do câmbio e diante de uma elevação do ‘risco Brasil’, nível de desconfiança dos investidores com o país, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, despenca neste fim de manhã. O Ibovespa estava em queda de 3,02% às 11h25, aos 49.766 pontos. Na sexta-feira, depois de a gência Standard & Poor’s publicar um alerta sobre a saúde econômica do país, o Ibovespa caiu ao menor patamar desde outubro de 2011, caindo 2,4% e fechando a 51.618 pontos, na contramão dos mercados globais.

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