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Dólar e Bovespa fecham o dia praticamente estáveis

Bom humor nos mercados externos ofuscou preocupações com o cenário político brasileiro e o governo do presidente interino Michel Temer

Por Da redação
8 ago 2016, 17h56

O dólar e a Bovespa fecharam praticamente estáveis nesta segunda-feira, com o bom humor nos mercados externos ofuscando preocupações sobre o cenário político brasileiro e o governo do presidente interino Michel Temer. O dólar teve variação negativa de 0,04%, a 3,16 reais na venda. O Ibovespa caiu também 0,04%, a 57.635 pontos.

“As moedas emergentes estão fortalecendo hoje, mas o real foi deixado um pouco de lado devido ao noticiário político”, disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold. O dólar recuava mais de 1% em relação a moedas como os pesos mexicano e colombiano nesta sessão. O movimento foi amparado na alta dos preços do petróleo, em meio a renovadas especulações sobre a possibilidade de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) adotar medidas para controlar a produção da commodity.

Além disso, os mercados externos continuavam demonstrando otimismo sobre a recuperação econômica global após os dados fortes sobre o mercado de trabalho norte-americano divulgados na sexta-feira.

No Brasil, porém, investidores mantiveram um pé atrás em meio ao noticiário político turbulento. No fim de semana, VEJA publicou que o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht e outros executivos da empresa afirmaram em delação premiada que Temer teria pedido contribuição financeira para a campanha eleitoral em 2014. A delação envolveria ainda outros políticos, como o atual ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), segundo a Folha de S.Paulo.

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Por outro lado, investidores receberam bem a decisão do governo brasileiro de separar o debate sobre a renegociação da dívida dos Estados com a União e as mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal. Alguns operadores acreditam que isso pode facilitar a aprovação do limite dos gastos estaduais no Congresso. “O mercado está à procura de qualquer novidade sobre o ajuste fiscal, mas sabe que vai ser difícil tomar medidas contundentes até a votação do impeachment”, disse o operador da corretora de um banco nacional.

O julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Congresso está marcado para o fim deste mês. Analistas da consultoria de risco político Eurasia Group atribuem chance de 90% para a confirmação do impedimento.

(Com Reuters)

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