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Dólar fica abaixo de R$ 3,70 após BC reforçar atuação no câmbio

Depois de a moeda americana ter valorizado 5,44% nas últimas 6 sessões, BC reforçou atuação no câmbio com oferta de até 15 mil novos swaps cambiais

Por Reuters
Atualizado em 21 Maio 2018, 20h52 - Publicado em 21 Maio 2018, 17h24

Após seis altas consecutivas, o dólar fechou cotado em 3,6889 reais, uma queda de 1,35% em relação ao fechamento de sexta-feira. A cotação da moeda americana ficou abaixo de 3,70 reais após atuação mais intensa do Banco Central no mercado de câmbio nesta segunda-feira.

Nos seis pregões anteriores, o dólar havia subido e acumulado valorização de 5,44%, chegando próximo do patamar de 3,80 reais.

“O BC, que foi bastante criticado na semana passada, mostrou as caras para tentar conter a volatilidade do dólar”, informou a Correparti Corretora em relatório.

Na noite de sexta-feira, após o fechamento dos mercados, o BC reforçou, pela segunda semana consecutiva, a atuação no mercado de câmbio, triplicando a oferta de novos swaps cambiais, e frisou que sua atuação era separada da política monetária. E acrescentou que reservava o “direito de realizar atuações discricionárias, caso seja necessário”.

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Na semana passada, o BC vendeu por dia apenas 5.000 novos swaps equivalentes à venda futura de dólares. Nesta sessão, então, a autoridade monetária vendeu a oferta total de até 15.000 novos swaps, totalizando 2 bilhões de dólares em novos contratos.

O BC também vendeu integralmente 4.225 swaps tradicionais para rolagem dos contratos que vencem em junho, no total de 5,650 bilhões de dólares. Com isso, já rolou 4,383 bilhões de dólares. Se mantiver e vender esse volume até o fim do mês, terá rolado integralmente os contratos que vencem no mês que vem.

“O BC deixou novas ofertas em suspenso, o que faz o mercado se acalmar um pouco”, comentou o operador de uma corretora local.

Desde abril até o pregão passado, a moeda americana havia subido quase 45 centavos, ou pouco mais de 13% frente ao real, em meio à percepção de que os juros nos Estados Unidos podem subir mais intensamente do que o inicialmente previsto.

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Taxas elevadas na maior economia do mundo têm potencial de atrair recursos aplicados hoje em outros mercados, como o brasileiro, considerados de maior risco.

Apesar da atuação mais firme do BC, a trajetória de alta da moeda americana não foi alterada, avaliaram especialistas. Isso não só por causa da perspectiva de mais juros nos Estados Unidos, como também diante dos desafios domésticos, com eleições bastante indefinidas à frente.

O recuo do dólar no mercado doméstico nesta sessão contou com a ajuda ainda do exterior, onde a moeda americana recuava ante divisas de países emergentes e rondava a estabilidade ante a cesta de moedas.

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